As duas plataformas terão o seu conteúdo unificado em um novo streaming
Após os rumores de que o serviço de streaming da HBO poderia chegar ao fim, a Warner Bros. Discovery informou na última quinta-feira, 4, que pretende fundir os streamings HBO Max e Discovery+. Ainda sem nome e valor definido, o novo serviço será lançado nos países da América Latina, incluindo o Brasil, entre setembro e dezembro de 2023.
A notícia vinha sendo especulada já algum tempo, desde quando a Discovery comprou a WarnerMedia (antiga AT&T) em abril deste ano. Segundo o planejamento, os dois streamings se unirão gradualmente em cada território, começando pela América do Norte, onde a fusão acontecerá entre junho e agosto do ano que vem.
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Em 2024, será a vez da Europa e da Ásia receberam a nova plataforma. Depois disso, a Warner Bros. Discovery buscará alcançar outros territórios. Até lá, os catálogos de ambas devem passar por adaptações para melhor se encaixarem nas novas diretrizes da empresa.
David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery, revelou que o objetivo da fusão é priorizar o lançamento dos filmes nos cinemas, e as medidas agressivas tomadas recentemente (como o cancelamento de Batgirl e a retirada de alguns títulos de filmes e séries da HBO Max) foram para "corrigir as decisões da gestão anterior em relação ao streaming".
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A união dos streamings não é a primeira grande mudança promovida pela Warner Bros. Discovery desde a fusão das gigantes do entretenimento. Um relatório do TheWrap informou que 70% da equipe de desenvolvimento da HBO Max seria demitida caso a mudança acontecesse, seguindo o mesmo caminho que diversos dirigentes importantes da Warner tomaram após a fusão.
A nova administração também tem revisto sua política de lançamentos. Na última quarta-feira, 3, a Variety divulgou que diversos filmes exclusivos do HBO Max foram retirados da plataforma.
Sem qualquer justificativa, os títulos Moonshot, Superintelligence, The Witches, An American Pickle, Locked Down e Charm City Kings, todos lançados entre 2020 e 2022, foram apenas removidos do serviço, que não comentou o caso.
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A curiosa notícia veio logo depois do cancelamento de Batgirl pela Warner Bros., mesmo com o longa quase completo. Para justificar o descarte do filme, que custou cerca de US$ 100 milhões (com refilmagens e atrasos em decorrência da pandemia de coronavírus), o estúdio citou uma “mudança estratégica de nossa liderança”.