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A história por trás de ‘Wild Horses’, canção emocionante dos Rolling Stones

A música foi lançada em 1971 e é uma das mais comoventes da banda; ouça

Redação Publicado em 13/08/2020, às 15h13

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Mick Jagger e Keith Richards em 1999 (Foto: AP Photo / Elise Amendola)
Mick Jagger e Keith Richards em 1999 (Foto: AP Photo / Elise Amendola)

A música "Wild Horses" é um clássico genuíno e um dos lançamentos mais comoventes já produzidos pelos Rolling Stones. Agora, a Far Out Magazine desenterrou a história por trás do grande hit. 

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Segundo a revista, "Wild Horses" fora originalmente gravada pelos Stones em 1969, mas, devido a problemas legais com o então empresário da banda, não seria lançada por dois anos.

Em vez disso, Gram Parsons convenceu Mick Jagger e Keith Richards a deixá-lo regravar a música com sua banda, The Flying Burrito Brothers - e essa versão acabou sendo lançada antes, em 1970.

Os rabiscos de "Wild Horses" surgiram como um desabafo de Richards em relação ao arrependimento que ele sentia por deixar a família para trás após o nascimento de seu filho Marlon para sair em turnê com a banda.

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No entanto, as letras de Richards não deram certo e Jagger decidiu construir uma faixa inteiramente nova, mas em torno do belo verso de Richards: "Cavalos selvagens não poderiam me arrastar para longe."

Essa frase, como Richards aponta, é deixada aberta à interpretação do ouvinte e permite que cada um associe as palavras à própria vida, levando sua mente para um lugar onde poucas músicas são capazes de levar.

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Isso foi exatamente o que Jagger fez quando transformou o verso, que era inicialmente sobre o filho recém-nascido do amigo, num hino supostamente sobre seu relacionamento com Marianne Faithfull, que estava desmoronando.

No encarte da coletânea da banda de 1993, Jump Back: The Best of The Rolling Stones, Jagger negou que a música dosse sobre Faithfull, afirmando: “Lembro-me que sentamos originalmente para fazer isso com Gram Parsons, e acho que sua versão saiu um pouco antes da nossa. Todo mundo sempre diz que eu escrevi isso para Marianne, mas acho que não; tudo estava bem acabado.”

“Foi um daqueles momentos mágicos em que as coisas se encaixam”, escreveu Richards em sua autobiografia, Life (2010). “É como ‘Satisfaction’. Você apenas sonha e, de repente, está tudo em suas mãos."

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