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HOTLIST #17

Lançamentos brasileiros mais quentes da semana, escolhidos pela Rolling Stone Brasil

Pedro Antunes, editor-chefe | @poantunes Publicado em 08/08/2020, às 10h00

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Imagem HOTLIST #17

Um espetáculo visual e sonoro de Ju Strassacapa, da Francisco, El Hombre, abre a HOTLIST #17 da Rolling Stone Brasil, a nossa lista semanal com os lançamentos mais quentes da música. Esse é o primeiro single da artista, também integrante do grupo Francisco, El Hombre.

A HOTLIST ainda traz os artistas Caetano Veloso e Tom Veloso, 3030, Boogarins, Jonnata Doll & os Garotos Solventes, Ave Sangria, Viratempo (feat. ÀIYÉ), Kell Smith, Apeles, A Maia,  Marcelo Perdido, Julia Konrad, Tamara Franklin, Mariana Froes, Gustavo Bertoni, John Filme, Whipallas, Alfamor, Janine Mathias, Fantomaticos, Jandaia e Leveze. Uau! Vamos lá?

Ju Strassacapa - 'Duas Águas'

"Você me atingiu feito vapor de cachoeira". A voz é inconfundível. Ju Strassacapa está aqui. "E nesse banho frio, me joguei de corpo e alma / Suas águas abraçando a minha pele arrepiada / Eletricidade, emergi apaixonada".

Vozes ao fundo, pequenas percussões, tudo muito orgânico como a própria cachoeira (ou o amor retratado aqui nessa metáfora).

O vídeo de "Duas Águas" (disponível nas plataformas digitais aqui) tem direção de Gabriela Mo, direção artística, maquiagem e styling de Alma Negrot, figurino de Bru Fernandes.

O ator transgênero Flow Kountouriotis personifica no clipe Bia, a musa inspiradora dessa canção que trata de amor queer. Há algo de mântrico aqui, de ritualístico também. É o amor como a renovação do ser. Lindo! [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Caetano Veloso e Tom Veloso - 'Talvez'

Delicadeza e classe. Caetano Veloso se junta ao filho Tom Veloso nessa interpretação bonita de "Talvez", uma melancólica canção criada pelo mais novo dos filhos de Caetano e o compositor e violonista Cezar Mendes.

Segura esse coraçãozinho aí para ouvir essa faixa: "Talvez, para você, eu seja mais um / Pra mim, você é o que ninguém foi". Os arranjos, cristalinos, são de Mario Adnet.

A música estreou na live de Caetano Veloso no Globoplay, realizada na sexta-feira, 7, no aniversário de 78 anos do artista, mas pode ser ouvida nas plataformas digitais aqui. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


3030 - 'Infinito Interno'

O novo álbum do trio 3030, formado por Bruno Chelles, Rod e LK, pode ser interpretado numa pegada de "volta às origens", se comparado ao projeto Tropicália, lançado por eles como 3 EPs ao longo de 2019. Mas isso é só a casca. Há muito mais em Infinito Interno (disponível nas plataformas digitais aqui).

Isso porque o novo disco deles não é uma espécie de "Quinta Dimensão 2", em alusão ao primeiro álbum deles, lançado 2012. O que Chelles, Rd e LK fazem aqui é entender de onve vieram, da origem em Arraial d'Ajuda, na Bahia, com o sentimento da vida mais urbana do Rio de Janeiro.

O que significa que Infinito Interno não é uma repetição, é um trio em constante transformação. Espiritualidade, meditação, mantras, bem-estar. Tudo ali, entre beats, cantos e rimas.

No mesmo dia do lançamento do disco, o 3030 soltou o clipe da faixa "Alma Cigana", que pode ser assistida abaixo. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Boogarins - 'Inocência'

"Inocência" é a música que abre o compacto lançado pelos Boogarins, o incrível Fefel 2020. No lado A do vinilzinho estava inocência, do outro, "Tanta Coragem".

A canção, que também será incluída em uma coletânea de outtakes e demos chamada MANCHACA prevista para 28 de agosto (selo OAR), ganha um clipe com direção de Gabriel Rolim e Rodrigo Tamassia.

O vídeo dialoga com a solidão de "Inocência", do encontro com esse mundo mais duro e vazio, com o registro de bastidores de Raphael Vaz, também conhecido como Fefel e autor da canção, no último show dos Boogarins antes do isolamento social.

Aliás, foi Raphael quem ligou para Rolim com a ideia de registrar as imagens antes da performance da banda. Nostalgia, premonição, solitude e solidão. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Jonnata Doll & Os Garotos Solventes - 'Filtra-me'

O sempre visceral e dilacerante Jonnata Doll, acompanhado da banda Os Garotos Solventes, expõe um novo lado de "Filtra-me", canção presente no terceiro disco do grupo, Alienígena, lançado pelo Selo Risco e produzido pelo grande Fernando Catatau.

Essa mesma faixa esteve presente na trilha sonora da peça Res Pública, espetáculo censurado por Roberto Alvim, quando era responsável pela Funarte, antes de assumir como secretário especial de Cultura e demitido pouco depois.

"Filtra-me" é poderosa na fúria de Jonnata Doll & Os Garotos Solventes na melhor forma. Gravado antes do período de isolamento social, em um porão no Campos Elísios, bairro do centro de São Paulo, o vídeo lançado agora é cru, sujo e delicioso. Com dirigido por Thiago Mattar.

O clipe apresenta o protagonista (Jonnata Doll) enclausurado, preso e torturado. Nas imagens, são apresentadas técnicas de shibari, realizadas com a consultoria de Amauri Filho e Aileen Rosik. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Marcelo Perdido - 'Bastante'

Marcelo Perdido está, possivelmente, no melhor momento da carreira. Com o disco Não Tô Aqui Para Te Influenciar (disponível nas plataformas digitais aqui), lançado pelo selo Popload, o artista mostrou as novas possibilidades estéticas - com construções poéticas, vocais e harmônicas mais melancólicas.

Com a ideia de lançar um vídeo para cada canção do álbum, ele apresenta Bastante, um clipe com colagens digitais impressionante, que nos coloca em um buraco temporal e nos leva para uma realidade paralela, pós-apocalíptica.

Faz sentido, o cenário do pós-apocalipse, como uma metáfora para essa canção devastadora sobre perda. "Bastante" é nostálgica, é a terra arrasada depois de uma separação. Fantástica. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Ave Sangria - 'Vendavais'

Banda fundamental do universo psicodélico nacional, a Ave Sangria voltou com um segundo disco 45 anos depois da estreia deles. Do álbum Ave Sangria, de 1974, até Vendavais, lançado no ano passado, em 2019.

"Vendavais", a música que dá nome ao importante álbum, também se torna a primeira da banda a ter uma versão em videoclipe. O vídeo foi realizado em um casarão do Coletivo de Teatro Magiluth, dirigido por Pablo Polo.

"Trechos dela [a música] chamaram a atenção e daí veio uma forte relação de opressão versus ação para se libertar e para ser si mesmo", conta Polo. Há um feeling de libertação ali, da efervescência de correr para resgatar o tempo que ficou para trás, manja?

Bom demais ver a Ave Sangria de volta. Em plena forma, potência e delírios. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Viratempo (feat ÀIYÉ) - 'VENTO'

"Não há motivos para você chorar, se foi você que escolheu não me perdoar". Assim, dilacerante. Essa é "Vento", uma música do primeiro EP da Viratempo, lançado em 2016. Aqui, a faixa ganha uma releitura, com uma roupagem diferente da original, para dar início à chegada do novo trabalho do grupo, o também EP AUTOCURA, previsto para 13 de novembro.

Com a participação da incrível Larissa Conforto, sob o nome artístico de ÀIYÉ, "VENTO" (disponível nas plataformas digitais aqui) é um lançamento do selo Freak. "É o processo pós-moderno de existência e concepção de ideias, chegando num lugar mental completamente novo", escreve a banda sobre o single.

"VENTO" experimenta beats e flutua versos em um lugar estético onírico e o clipe tem imagens registradas em São Paulo em abril de 2019. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Apeles - 'Tudo o Que Te Move'

Apeles, a persona artística de Eduardo Praça, apresenta uma versão mais solar de si com o single "Tudo Que Te Move", faixa que chega um ano depois do lançamento de Crux. Ambos lançamentos saíram pelo selo Balaclava Records.

"Tudo Que Te Move" (disponível nas plataformas digitais aqui) é uma canção que desconstrói e remonta as peças musicais de Apeles em um novo formato. Poética, estética, melodias e arranjos. Ganha velocidade e pinceladas mais pop.

O baixo, bastante presente também no discaço Crux, é de Guilherme Almeira (Pitty), as guitarras fazem as pinceladas são de Jão Inácio "Jojô" da Silva (Filipe Catto e Tagua Tagua). A mixagem é de Roberto Kramer (que trabalhou com a incrível Gab Ferreira).

Aqui, Apeles canta a emancipação. "Desfaço o nó entre o inferno e o céu", ele canta, numa fúria contida. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


A Maia - "Pra Dá Dolce Bacana"

Poderosíssima, Marcella Maia (atriz mineira Mulher Maravilha e na peça Roda Viva) se transforma em A Maia para a nova empreitada artística, agora na música. É dessa erupção, de colocar para fora tudo o que estava preso, que bem "Pra Dá Dolce Bacana" (disponível em todas as plataformas digitais aqui).

"Sempre imaginei estar onde estou hoje. Quando minha voz desafina, ela não desafina como o 'cis tema'. Trago minha luta, minha essência, um corpo político", disse A Maia em comunicado à imprensa.

Poderoso, o single flerta com o pop e R&B de maneira interessante e particular. Bela chegada da A Maia. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Julia Konrad - 'Colores'

Efervescência e cores sortidas. Julia Konrad (cuja figura você certamente já viu pela TV Globo) estreia o primeiro single autoral nessa nova empreitada artística. "Colores" é a segunda música da artista, a primeira com assinatura dela - e do incrível músico Barro, frequente aqui na HOTLIST.

A estreia de Julia Konrad havia sido com "Vuelve", uma versão em espanhol da rasgante "Volta", de Johnny Hooker. Já "Colores" (disponível em todas as plataformas digitais aqui) representa a primeira empreitada autoral nessa breve carreira, criada durante uma passagem da também atriz por Cartagena, na Colômbia.

Os toques percussivos da canção não afastam o sentimento de coração apertado em "Colores", cantada em portugês e espanhol, uma canção que fala de transformações, mudanças e despedidas. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Kell Smith - 'Carta Pra Você'

“Queremos controlar o tempo e a vida, mas, na verdade, o que temos é oque está guardado do lado de dentro e nada mais. O resto é o que esperamos, presumimos. Achando ter um pouquinho que seja de controle. Essa música é sobre o que nos pertence. O amor. Somente o amor".

Assim, Kell Smith apresenta a música "Carta Pra Você", que ganhou um novo clipe nesta semana - que pode ser assistido abaixo.

De vozeirão grandioso no refrão, "Carta Pra Vida" é uma canção de mensagem poderosa. Luto e amor, juntos ali. Saudade e entendimento também. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Mariana Froes - 'Eu'

Há um ano, essa mesma música de Mariana Froes já estava no YouTube da artista, em uma versão crua, em voz e violão, em uma gravação caseira. A nova "Eu" (disponível nas plataformas digitais aqui) tem mais elementos de estúdio, é claro, mais pureza, menos ruídos, mas mantém a essência.

Curioso como a música sobreviveu ao tempo. E, em tempos de isolamento social, faz até mais sentido do que naquele 2019 que já parecia caótico, mas não poderia nos preparar para o que viria no ano seguinte.

"É uma jornada solitária por si mesmo, é a realização de que eu existo, e eu existo só, com todos os meus sentimentos, memórias e percepções", diz Mariana. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Janine Mathias (feat. Rodrigo Brandão) - "Odoyá"

A MC Janine Mathias lançou nesta sexta, 7, o single "Odoyá", com participação de Rodrigo Brandão.

Ao longo dos três minutos de duração, a cantora elabora entre rimas e louvores uma homenagem à Orixá Yemanjá, que combinados a um instrumental ao mesmo ritualístico (com uma percussão bem orgânica) e moderno (com beats eletrônicos), criam um som que habita a intersecção atípica da reza com a música moderna.

Gabriel Marinho, produtor da faixa e percussionista com formação em terreiro (que já colaborou com artistas como Tássia Reis e BK'), a guitarrista Erica Silva e o baixista Alexandre Seabra se uniram para dar vida ao instrumental hipnótico que acompanha os versos da cantora. [Texto: Igor Brunaldi/ @magia.synth]


Gustavo Bertoni - 'The Fine Line Between Loneliness and Solitude'

Em fase produtiva, com um disco cheio e um EP com a Scalene, Gustavo Bertoni também registrou o terceiro (sinceríssimo) disco solo, o poderoso The Fine Line Between Loneliness and Solitude (disponível nas plataformas digitais aqui).

Gravado em um período em Berlim, com Lucas Mayer, o álbum é experimental, ruidoso e, ao mesmo tempo, acalentador. Criado após um turbilhão vivido por ele, o disco expõe Bertoni como ele não havia se permitido fazer.

Honesto e sincero, Bertoni canta sobre perder certezas e transformação. A tal linha entre solidão e solitude do título, o lado ruim e bom de estar sozinho, costura canções muito bem acabadas. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


John Filme - 'Jhon Film'

O trio de Chapecó John Filme demonstrou ter aperfeiçoado, no disco Jhon Film (não, eu não digitei errado), lançado nesta sexta, 7, a arte de fazer aquilo que soa como deboche ser, na verdade, uma característica cativante.

Eles conseguem usar clichês sonoros a favor deles. "Jhova", por exemplo, apresenta uma ascensão previsível, mas completamente satisfatória, pois mesmo te dando indícios de que essa vai ser claramente uma música que vai crescer, eles conseguem te surpreender.

No espectro oposto, logo em seguida na tracklist, os caras encaixam "Carnaval", que apesar do nome, começa com a frase "eu odeio sair de casa", cantada com um vocal cru e sofrido que torna cada verso 79 vezes mais dramático.

Isso acima é uma descrição bem, mas bem básica de duas das dez músicas existencialistas, bem-humoradas e por vezes soturnas a ponto de soarem exatamente como a segunda definição que aparece se você procurar "soturno" no Google:

2. Que parece estar envolto em trevas; escuro, sombrio, grave.

(Para um exemplo perfeito disso, ouça "My Armpits" e não se deixe enganar pelo título meio bobo: a faixa é o equivalente sonoro a um elevador descendo lentamente pelas camadas no inferno).

Muito mais incompreensível que algumas partes das letras que se entregam à influência do grunge, é o fato de a banda estar na ativa desde 2016, com pelo menos 5 EPs igualmente bons, e não ter o destaque que merece.

John Filme não faz algo inovador, e isso não é nem um pouco ruim. Com o álbum Jhon Filme eles mostram que dá para reviver algo que nunca necessariamente morreu. [Texto: Igor Brunaldi/ @magia.synth]


Jandaia - 'Lero Lero'

Pagode indie? Sim, e é ótimo! Jandaia faz a gente ter saudade de beber algumas (muitas ou poucas?) em um boteco com o single e clipe de "Lero Lero" (disponível nas plataformas digitais aqui), lançada pela Cavaca Records.

Livres, leves e soltos, Jandaia experimenta aqui. As células rítmicas e as harmonias são do pagode, mas criadas a partir de uma ótica indiezística. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Whipallas - 'Hi, Everyone'

Diretos, sem firulas e com muita verticalidade. O quarteto Whipallas lança Hi, Everyone, o primeiro álbum cheio deles (disponível nas plataformas digitais aqui), depois de 2 EPs lançados entre 2016 e 2018. "O disco todo é uma mensagem de otimismo e atenção, sempre sob uma atmosfera solar", diz o vocalista e guitarrista Pedro Lenz.

Um disco com camadas e alternâncias de voltagem, Hi, Everyone foi lançado acompanhado do clipe de "Like a Birth" (que pode ser assistido aqui), música que é um dos melhores momentos desse trampo. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Alfamor (feat. Bruno Capinan) - Babylon

Composição de Paola Alfamor e Saulo Duarte, "Babylon" é segundo single do primeiro disco da artista, de nome Onça, com lançamento previsto para 4 de setembro. A produção do álbum, aliás, é do Saulo Duarte.

A música (disponível nas plataformas digitais aqui) é poderosa, bem "papo reto", para puxar verso da própria canção.

"O papo é reto / E não é não / Eu vou sair por aí / E vou curtir numa boa / Meu corpo é livre / Eu que sei, eu que sei", canta Alfamor em Babylon, faixa que tem flertes com reggae em meio a um manifesto diretíssimo e poderoso.

O clipe, dirigido por Paola Alfamor (também responsável pela montagem) e Ana Lu (quem assina a finalização) expõe essa liberdade cantada na canção. "A orientação era apenas curtirmos aquela tarde juntas ao som de Babylon em looping", conta a artista. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Tamara Franklin (feat. Berê Mc ) - Encosta na Parede 

Direta e sem concessões, Tamara Franklin apresenta o single "Encosta na Parede", o single que prepara a chegada do álbum Fugio. O novo single, com participação de Berê MC, é uma curiosa união das rimas disparadas em um novo ambiente sonoro.

Tudo é mais orgânico aqui em "Encosta na Parede" (disponível nas plataformas digitais aqui). Os beats sintéticos e graves do trap, tão em voga na música rap contemporânea, é substituído por uma construção com base no piano e bateria.

Nesse habitat, Tamara Franklin se mostra à vontade. E pronta para colocar o dedo na cara de "racistas, machistas e otários", como ela mesma diz em "Encosta na Parede".  [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Fantomaticos - 'Coisa Com Coisa'

Na eterna busca para dizer "coisa com coisa" a qual vivemos todos, Fantomaticos solta o single "Coisa com Coisa", uma prévia do quarto álbum da banda, com estética liquefeita e alucinógena.

A canção (disponível nas plataformas digitais aqui) é assinada por Augusto Stern (guitarra) e Pedro Petracco (bateria). "Coisa Com Coisa" foi criada a partir de uma base instrumental já existente, finalizada (letra e melodia) durante uma turnê em São Paulo.

Vídeo, realizado com arquivos de filmes antigos, e música propõe uma experiência sensorial. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]


Leveze - Aurora

Ideal para momentos de concentração e foco, "Aurora" é o primeiro passo do novo projeto de Zé Lanfranchi, artista que já integrou bandas (ótimas) como Cabana Café e Parati. Agora, ele é Leveze e explora as flutuações de uma música mais ambiente, com chillwave e downtempo.

Em "Aurora" (disponível nas plataformas digitais aqui), ele usa disso para criar um ambiente de positividade e nostalgia, por conta dos timbres escolhidos para compor as camadas da faixa. A nova música estará no álbum dele, "Aclimação 12-20", previsto para ainda 2020. [Texto: Pedro Antunes / @poantunes]