Longa-metragem de Jennifer Kent deixou William Friedkin, diretor do clássico O Exorcista, apavorado
A cineasta australiana Jennifer Kent (Babe - O Porquinho Atrapalhado na Cidade ) passou anos tentando fazer decolar vários filmes “estranhos e ambiciosos”. Mas, finalmente, ela tirou a sorte grande com The Babadook, um longa-metragem do gênero terror tão assustador que William Friedkin, diretor do clássico O Exorcista, classificou o título como a produção mais apavorante que já assistiu.
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Kent baseou The Babadook em Monster, curta-metragem lançado por ela em 2005, que conta a história de uma mãe que defende o filho de um bicho-papão. A diretora batizou a criatura com um nome derivado de um conto popular sérvio e juntou terror e melodrama maternal para criar uma fábula obscura enraizada na ansiedade da vida real.
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No filme, uma mãe atarantada que cria os filhos sozinha (interpretada por Essie Davis) é levada à loucura por um filho desobediente, obcecado em construir armas para destruir o monstro que, segundo ele, fugiu do livro. “A gente começa a perceber: ‘Ai meu Deus, o menino tinha razão’”, diz Kent. “Achei que o filme seria muito criticado por causa das falhas óbvias dela como mãe. Mas isso serviu para que muitas mulheres pudessem, simplesmente, enxergar um ser humano ali. Isso não se vê com muita frequência.”
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Com Essie Davis (A Lenda dos Guardiões), Daniel Henshall (As Horas Finais) e Noah Wiseman (The Gift), The Babadook ainda não tem data de estreia definida no Brasil.
Veja o trailer abaixo: