O diretor havia editado o filme para que ele se adequasse à legislação do país, considerado um dos mais importantes mercados da indústria cinematográfica
Django Livre, de Quentin Tarantino, foi retirado dos cinemas chineses na manhã desta quinta-feira, 11, anunciou o Hindustan Times, logo depois da primeira exibição no país.
Entrevista: "Se eu tivesse feito Cidade de Deus, haveria bem mais risadas nele", diz Tarantino.
As autoridades chinesas justificam a retirada do filme do ar por “razões técnicas”. Em muitas salas de Pequim, o longa chegou a ser exibido, mas logo as luzes se acenderam e os funcionários anunciaram que as sessões estavam canceladas.
A notícia pegou de surpresa os próprios chineses, porque Tarantino havia acordado que faria uma nova edição de Django Livre, retirando algumas das cenas mais violentas, para que a produção se adequasse aos padrões chineses. Para Hollywood, a China só perde em importância mercadológica para o Japão.
O filme, que estreou no Brasil em janeiro deste ano, levou duas estatuetas no Oscar 2013, para Christoph Waltz, como Melhor Ator Coadjuvante, e Tarantino, que faturou o prêmio de Melhor Roteiro Original.