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Igreja quer que Netflix e Porta dos Fundos paguem R$ 1 mil para quem se ofendeu com especial de Natal

As lideranças evangélicas também pediram a censura do curta A Tentação de Cristo, estrelado por Gregório Duvivier e Fábio Porchat

Redação Publicado em 20/12/2019, às 11h00

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Fábio Porchat e Gregório Duvivier em A Primeira Tentação de Cristo (Foto: Reprodução)
Fábio Porchat e Gregório Duvivier em A Primeira Tentação de Cristo (Foto: Reprodução)

Na última quinta, 19, representantes evangélicos moveram uma ação contra a Netflix pedindo a censura do Especial de Natal realizado pela equipe do Porta dos Fundos.

A Primeira Tentação de Cristo, que estreou no início de dezembro, sofre diversas tentativas de boicote por suas piadas com a religião cristã. A produção estrelada por Gregório Duvivier e Fábio Porchat é uma sátira da passagem bíblica que relata a volta de Jesus Cristo após 40 dias no deserto. 

Junto ao Conselho Nacional dos Conselhos de Pastores do Brasil e o bispo Robson Rodovalho, fundador da comunidade evangélica Sara Nossa Terra, Tuma pede indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 1 milhão, bem como indenizações individuais em valor "não inferior a R$ 1 mil" a todos os cristãos que se sentirem ofendidos de alguma forma.

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Segundo o advogado que protocolou a ação, Ricardo Hasson Sayeg, a intenção é mobilizar a comunidade evangélica para que diversas pessoas recorram à Justiça. Além disso, ele acredita que o pedido de retirada do programa do ar não configura censura ou repressão. "A gente entende que [A Primeira Tentação de Cristo] foi além do direito de manifestação artística", disse. 

A petição - que conta com mais de 700 mil assinaturas - defende que o conteúdo do programa está "deturpando ofensivamente a imagem de Deus, de Jesus Cristo, da sua sagrada Mãe Maria e de todos os demais protagonistas bíblicos envolvidos.”


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