“Let it Be é um monte de lixo”, diz o engenheiro de som dos Beatles

Para ele, produção de Phil Spector deixou o álbum “repugnantemente e meloso”

Redação

Capa do álbum Let it Be, dos Beatles
Capa do álbum <i>Let it Be</i>, dos Beatles - Reprodução

Let it Be, o último disco lançado pelos Beatles como banda é “um monte de lixo”, segundo o antigo engenheiro de som da banda, Glyn Johns. “Nunca escutei o disco inteiro. Ouvi apenas os primeiros compassos de algumas coisas e pensei, ‘Oh, deixa pra lá’. É repugnantemente e meloso”, disse ele ao The New York Times.

45 anos depois, entenda os mistérios por trás da capa de Abbey Road.

Ao disparar contra a sonoridade do álbum, Glyn Johns critica principalmente a produção de Phil Spector, isentando os quatro Beatles. “Eu estava decepcionado que [John] Lennon livrou-se das críticas dando isso a Spector, e ainda mais desapontado com o que Spector fez com o disco. Isso não tem nada a ver com os Beatles.”

Em 1969, quando foi chamado para participar da gravação de Let it Be, o engenheiro achou que trabalharia com o produtor de longa data do grupo, George Martin. Ele, entretanto, abandonou o projeto devido às constantes brigas e discussões entre os integrantes dos Beatles. Para o lugar dele, Phil Spector foi recrutado.

Dez coisas que você não sabia sobre a música dos Beatles

As declarações foram dadas ao NY Times em uma entrevista de divulgação do livro Sound Man, lançado recentemente por Johns. “A ideia era a de que [Let it Be] fosse algo como [o disco do Bob Dylan] The Basement Tapes, de mostrar como eles realmente eram”, contou o produtor e engenheiro de som.

No novo livro, Glyn Johns também conta a história de que Bob Dylan queria fazer um disco com os Beatles e os Rolling Stones em 1969 – entenda melhor aqui.

TAGS: abbey road, basement tapes, Beatles, brigas, engenheiro de som, George Harrison, George Martin, Glyn Johns, John Lennon, Let It Be, monte de merda, música, Paul McCartney, phil spector, produção, Produtor, Ringo Starr, sound man, The Beatles, último disco