Nadezhda Tolokonnikova critica condições de trabalho e afirma que foi ameaçada de morte
Nadezhda Tolokonnikova, uma das duas integrantes do Pussy Riot presas na Rússia, encerrou a greve de fome que já durava nove dias, segundo informou o serviço penitenciário do país à agência Associated Press. No domingo, 29, ela foi levada para o hospital mas já tem condição estável.
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Tolokonnikova protestava contra as condições desumanas de trabalho na colônia penal onde atualmente cumpre dois anos de sentença. Ela alega que jornadas de 16 horas não estão de acordo com a lei russa. Ela também afirmou que foi acusada de morte por um funcionário.
Em carta aberta divulgada por seu marido, Tolokonnikova afirmou: “Vou fazer isto até a administração começar a obedecer as leis e parar de tratar mulheres encarceradas como gado”.
Tolokonnikova e suas colegas de Pussy Riot foram consideradas culpadas em agosto do ano passado por organizarem o que elas chamaram de “oração punk” dentro de uma igreja de Moscou contra o presidente Vladimir Putin. Maria Alyokhina também está presa – as duas serão libertadas apenas em março de 2014. Já Yekaterina Samutsevich já está em liberdade.