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Integrante do Pussy Riot pede para adiar cumprimento de pena por causa do filho, mas apelação não é aceita

Maria Alyokhina foi separada de Flipp depois que foi detida e julgada culpada pela “oração punk” promovida pela banda russa

Rolling Stone EUA Publicado em 17/01/2013, às 14h54 - Atualizado às 16h37

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Pussy Riot - AP
Pussy Riot - AP

A corte russa negou a apelação movida pela integrante encarcerada do Pussy Riot Maria Alyokhina de adiar a sentença para que cuidasse do filho de 5 anos, noticiou a BBC. Após pagar alguns meses de sua pena de dois anos, ela pediu para completar o resto quando o filho estiver mais velho.

Galeria: relembre bandas e atores que, ao defender causas, arrumaram problemas com autoridades.

“A corte decidiu que o fato de Alyokhina ter um filho foi levado em consideração na hora do julgamento”, afirmou o juiz do caso à agência russa Interfax. “Nenhuma nova circunstância se estabeleceu.”

Alyokhina e as companheiras de banda, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich, foram presas no ano passado depois que o Pussy Riot promoveu uma “oração punk” em protesto ao presidente Vladimir Putin em uma catedral de Moscou. Todas as três foram acusadas de desordem pública em agosto e apenas Samutsevich conseguiu suspender a pena.

Nesta apelação recente, Alyokhina argumentou: “Estou em uma situação na qual tenho que provar que meu filho precisa de mim, mas isso é óbvio”. O marido dela, Peter Verzilov, fez campanha para a soltura da mulher e afirmou que o filho, Flipp, “é pequeno e sente a falta da mãe”.

Em novembro, Alyokhina foi transferida para uma cela individual após passar por tensões com companheiras de cela por se recusar a participar de uma greve de fome.