As outras duas integrantes da banda punk russa continuam na prisão
Uma das integrantes do Pussy Riot foi libertada nesta quarta, 10, pela corte russa, segundo informou a agência Reuters. Suas duas companheiras, por outro lado, permanecem na prisão.
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A corte suspendeu a sentença de Yekaterina Samutsevich, 30, cujo advogado afirmou que ela não participou da “oração punk”, um protesto feito contra o presidente russo Vladimir Putin. As penas de Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Maria Alyokhina, 24, confirmada. As três foram condenadas a três anos de prisão em agosto depois de fazer o protesto em uma catedral de Moscou.
As artistas negaram repetidamente que tinham motivação religiosa. “Nós não queríamos ofender aqueles que acreditam”, disse Alyokhina. “Nós fomos à catedral protestar contra união de figuras religiosas e a elite política do país.”
O presidente afirmou no último fim de semana que as sentenças foram corretas. “É certo que elas foram presas e é certo que a corte tenha essa decisão porque você não pode diminuir valores morais fundamentais para destruir o país.”
Os comentários do presidente foram criticados por Mark Feigin, um dos defensores legais da banda, que afirmou diante do juiz que Putin não poderia interferir no processo. O grupo Pussy Riot já recebeu apoio de numerosos artistas como Yoko Ono, Madonna e Paul McCartney.