Roger Waters e Nick Mason falaram sobre serviços de streaming, os 50 anos de banda e descartam uma possível reunião
Os dois membros fundadores vivos do Pink Floyd, Roger Waters e Nick Mason, reuniram-se no local de formação da banda – a universidade na qual estudaram –, para marcar o aniversário de 50 anos do grupo de rock psicodélico e progressivo.
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Os músicos ajudaram a inaugurar uma placa de honra na University of Westminster (anteriormente Regent Street Polytechnic), de Londres, na última quinta, 28, e foram extremamente sinceros em relação às habilidades deles à época. “Pense assim: se fôssemos ao Britain's Got Talent, acho que não passaríamos da primeira fase; não éramos nada bons”, disse Mason no evento, segundo a Reuters.
Os membros da cozinha do Pink Floyd sorriam e deram risadas durante a cerimônia, com Mason acrescentando que a honraria foi “o reconhecimento por algo de que, eu acho, nós somos orgulhosos.”
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Na foto abaixo, veja a formação original do Pink Floyd, em 1967, com Roger Waters, Nick Mason, Syd Barrett e Richard Wright (da esquerda à direita).
Na mesma entrevista à Reuters, Waters também respondeu uma pergunta sobre os serviços de streaming na música, criticando “todos os idiotas do Vale do Silício que estão roubando não apenas nosso trabalho, mas o trabalho que todos os músicos estão fazendo em todo o mundo.”
“Sinto-me enormemente privilegiado por ter nascido em 1943 e não em 1983”, disse. “Ter vivido enquanto havia um mercado da música e a tomada de controle pelo Vale do Silício não havia acontecido. E, em consequência, você conseguia viver de compor, gravar e tocar músicas para as pessoas.”
Waters acrescentou: “Quando este conjunto de desonestos e ladrões não haviam se infiltrado entre as pessoas que aspiram ser criativas e o público potencial delas, roubando toda merda de centavo que qualquer pessoa fez.”
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Por mais que Waters e Mason tenham aparecido amigavelmente na cerimônia do quinquagésimo aniversário do grupo, não significa que uma reunião musical do Pink Floyd esteja se encaminhando. “Uma reunião está fora de cogitação”, disse o baixista ao Times UK, na mesma entrevista.
“A vida, depois de tudo, fica cada vez mais curta e, conforme você se aproxima do fim dela, o tempo se torna mais e mais precioso”, continuou Waters. “Na minha visão, ele [o tempo] deveria ser inteiramente dedicado a fazer coisas que você quer. Não dá para olhar para trás.”
Veja no vídeo abaixo.