Elas foram condenadas por “vandalismo” e ficarão dois anos de prisão
Três integrantes do grupo Pussy Riot foram consideradas culpadas da acusação de "vandalismo" por uma corte russa, segundo informou a agência de notícias Reuters. A juíza não anunciou imediatamente a sentença, mas em seguida foi publicado que elas ficarão dois anos de cadeia. Os promotores tinham pedido três anos de prisão para as roqueiras Nadezhda Tolokonnikova, de 23 anos, Yekaterina Samutsevich, de 30 anos, e Maria Alyokhina, de 24 anos. Em março, elas participaram de um protesto com “orações punk” contra o presidente russo Vladimir Putin dentro de uma catedral de Moscou. Elas pediam para que a Virgem Maria “livrasse” a Rússia de Putin.
Madonna é chamada de “ex-prostituta” por ministro russo
As mulheres, que estão presas desde então, receberam expressões de apoio de músicos que incluem Paul McCartney, Madonna e o Red Hot Chili Peppers durante os procedimentos legais. O julgamento tem sido criticado como algo espetacularizado, com motivações políticas, que pretende coibir críticas a Putin. As mulheres disseram que o protesto delas era político e nunca teve a intenção de ofender a Igreja Ortodoxa Russa.
Mais prisões
A polícia russa também deteve o enxadrista e líder da oposição Garry Kasparov, que apoiou o grupo durante o julgamento. Kasparov sempre integrou a oposição liberal russa e estava presente no julgamento, de onde foi levado preso.