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Planeta dos Macacos: O Confronto aborda temas como o preconceito e a decadência do progresso

Sequência da franquia Planeta dos Macacos estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 24

Paulo Cavalcanti Publicado em 24/07/2014, às 12h04 - Atualizado às 16h42

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Cena de <i>Planeta dos Macacos: O Confronto</i> - Divulgação
Cena de <i>Planeta dos Macacos: O Confronto</i> - Divulgação

O Planeta dos Macacos - O Confronto, que chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 4, retoma o fio da meada deixado em aberto no final de Planeta dos Macacos: A Origem (2011). No filme anterior, os macacos evoluídos liderados por César (Andy Serkis) tocaram o terror em São Francisco. Ao mesmo tempo, havia um vírus letal criado em laboratório se espalhando pela cidade. Dez anos depois destes acontecimentos, os macacos sumiram literalmente no meio do mato e ninguém sabe mais deles. Enquanto isto, boa parte da humanidade foi dizimada pelo vírus, agora batizado de “peste símia”.

Como Andy Serkis se transformou no rei das atuações "pós-humanas".

Um dos poucos focos de humanos ainda não atingidos se encontra justamente em São Francisco. Aqueles que restaram vivem na pobreza e um das raras chances de reconquistarem um pouco da civilização perdida é reativar uma hidroelétrica abandonada, que levaria energia ao local onde estão amontoados na cidade. O problema é que ela se encontra justamente na área habitada pelos macacos rebelados – e a principio os humanos não sabem disso.

Dois chimpanzés assistem ao filme Planeta dos Macacos: O Confronto no cinema; veja as reações.

Depois de um primeiro encontro cheio de rusgas, ameaças e alguma violência, Malcolm (Jason Clarke), um engenheiro cheio de boas intenções, tenta um contato com Cesar. Ele consegue convencer o líder a deixar os humanos entrarem no local apenas para poderem trabalhar na hidroelétrica. Koba (Toby Kebbell), o segundo em comando dos símios, tem um ódio mortal dos humanos e é voto vencido na questão. No começo, os seres humanos e os macacos trabalham em conjunto com certa harmonia, mas Koba percebe a chance de eliminar Cesar, liderar a tribo de macacos e declarar guerra aos seres humanos.

Planeta dos Macacos: curtas narram o que acontece entre A Origem e o novo filme.

Planeta dos Macacos – o Confronto é um filme sério, tenso e comenta temas como a decadência do progresso, preconceito e a falha de argumentos diplomáticos. Andy Serkis, novamente dando voz e movimentos a Cesar através de captação de movimentos, é solene e shakespereano. Os efeitos visuais evoluíram consideravelmente e agora os macacos já não parecem tão artificiais quanto no primeiro filme. O Planeta dos Macacos - O Confronto é muito bom, embora sofra por ser um capítulo do meio – não tem conclusão. Tudo só vai ser resolvido no terceiro longa da saga, que ainda será filmado e não tem nome ou data de estreia definida.

Veja o trailer de O Planeta dos Macacos - O Confronto: