Exposição sobre o primeiro serial killer moderno reconstrói crimes cometidos há 120 anos
O Museu de Docklands, em Londres, abre nesta sexta-feira, 15, uma exposição sobre Jack, o Estripador, considerado o primeiro serial killer moderno. A mostra terá cartas enviadas por Jack às autoridades britânicas, bem como relatórios policiais da época e também as fotos de suas vítimas, exibidas ao público pela primeira vez em 120 anos.
Nunca apanhado pelas autoridades, o assassino é acusado de ter matado cinco prostitutas no bairro de Whitechapel, na capital inglesa, em um período de tempo de pouco mais de 2 meses, em 1888. Mesmo assim, suspeita-se que ele é o autor de um total de onze mortes, que aconteceram entre 1888 e 1891.
Uma faca que supostamente era usada por Jack em seus crimes também está na exposição. Sobre ela, o assassino em série uma vez escreveu "Minha faca é tão boa e afiada que quero colocá-la para trabalhar sem parar se tiver uma oportunidade".
O assassino não é conhecido só por nunca ter tido sua verdadeira identidade descoberta, mas também por seu procedimento na hora de assassinar suas vítimas. Até hoje suspeita-se que Jack era médico ou açougueiro, devido a sua precisão de cortes e remoção de órgãos internos.
A história do assassino gerou muitos livros, peças teatrais e filmes, entre eles Do Inferno (1998), baseado nas histórias em quadrinhos de Alan Moore e Eddie Campbell, com Johnny Deep no papel principal, como um investigador que utiliza alucinógenos para esclarecer as pistas que consegue sobre Jack.
Jack The Ripper and the East End fica em cartaz no Museu de Docklands até o dia 2 de novembro.