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Jessie Cave, de Harry Potter, desabafa sobre estupro que sofreu aos 14 anos: 'As pessoas não falam o suficiente sobre abuso sexual e trauma'

A atriz falou sobre o assunto no primeiro episódio do podcast dela chamado We Can't Talk About That Right Now

Redação Publicado em 31/08/2020, às 16h17

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Jessie Cave como Lilá Brown em Harry Potter (Foto: Reprodução)
Jessie Cave como Lilá Brown em Harry Potter (Foto: Reprodução)

Jessie Cave, 33, atriz responsável por interpretar Lilá Brown em Harry Potter, namorada de Ron Weasley, sofreu um estupro aos 14 anos. No primeiro episódio do podcast We Can't Talk About That Right Now, feito por ela em parceria com a irmã Bebe, a atriz fala sobre diversos assuntos, inclusive a adolescência e sobre ter sido estuprada pelo treinador de tênis. As informações são da People.

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“[...] Ainda assim ele se aproveitou de mim. Mas ele foi preso, então está tudo bem.”, contou a atriz sobre a adolescência. 

“Penso que ainda há consequências desse período que só estou percebendo 18 anos depois. Isso não me destruiu, e penso que as pessoas não falam o suficiente sobre abuso sexual e trauma. Há algumas pessoas que ficam bem depois, há algumas pessoas que encontram uma maneira de viver com isso e definitivamente não são definidas por isso”, acrescentou. 

Com a repercussão sobre a história, Cave publicou um texto no Instagram, na última sexta, para falar que o episódio do podcast não era apenas sobre o estupro e como ficou chateada que o foco se tornou a situação vivida por ela há mais de 18 anos.

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"Como é natural em uma conversa casual com um irmão, você pode estar falando sobre quanto bolo comeu em um segundo e no outro estar falando sobre coisas mais sérias, como estupro adolescente. O meu, em particular. E algumas pessoas optaram por se concentrar apenas nisso", escreveu. 

"Não sou uma vítima e não fui definida pelo que aconteceu quando era menina. Estou bem e posso falar sobre isso, até rir sobre isso, carregá-lo comigo e usá-lo. Já fiz isso extensivamente e [publicamente] em trabalhos anteriores, até falei sobre isso em outras pessoas podcasts sobre saúde mental e amor", concluiu.

Veja a publicação:

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I released my first podcast with my sister yesterday. We talk about silly things like our outfit choices and differences in style, cake and weight and the acting industry, our love languages, photo collages and the dangers of Soy. As is natural when having a casual chat with a sibling, you can be talking about how much cake you ate one second and the next be talking about more serious things like teenage rape. Mine, in particular. And some people chose to focus in on this..... The thing I need to say is.... I am not a victim and was not defined by what happened as a girl. I am okay and I can talk about it, even laugh about it, carry it with me and use it. I have done so extensively and publically in past writing, my show Sunrise for example, even talked about it on other people’s podcasts about mental health and love. I bring it up casually (without trigger warnings because I forget and don’t really understand them) because it’s just a part of me and has been for over half of my life. But our podcast was not about that! By picking up this as the main theme / it makes me scared to be as open and honest in the future, which is unhelpful for people who might benefit from hearing stories about post-traumatic growth. This weekend I will be writing a piece for my patreon page about this. Right now, on Instagram, while I’m happy and oblivious, all I wanted to say is.... be careful what you read and watch your back. Love xxx

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