O diretor explicou a pressão que sentiu dos fãs e do mundo polarizado ao assumir a gigantesca franquia
Apesar de ter uma extensa carreira com filmes de sucesso, o diretor J.J. Abrams teve pavor de assumir a franquia Star Wars, especialmente A Ascensão Skywalker.
“Bom, é aterrorizante. É 8% ou 9% diversão e restante é medo,” contou Abrams à Vanity Fair durante a cerimônia de apresentação do filme. “As pessoas me dizem que eu me senti do mesmo jeito duranteO Despertar da Força (2015).
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“Nessa Era louca, polarizada e isolada, é raro encontrar algo capaz de unir todo mundo. Nada faz isso como Star Wars faz, e eu tentei nunca esquecer dessa responsabilidade.” continuou o diretor.
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O furor quase religioso dos fãs de Star Warsé um tema recorrente. Em 1999, antes do lançamento de Episódio I: A Ameaça Fantasma, George Lucas foi entrevistado pela revista Time, e concordou quando questionado sobre a relação do sucesso da primeira trilogia com a busca popular por espiritualidade fora das igrejas nos anos 1970.
"Eu espero que isso não tome grandes proporções, porque o lugar de religiões organizadas é completamente diferente,” disse Lucas na época. "Eu odiaria viver em um mundo secular onde o entretenimento se tornou uma experiência religiosa."
Mesmo com o fanatismo exercendo pressão, J.J. Abrams teve bons amigos que o ajudaram a lidar com a responsabilidade. “Eu gostaria de agradecer ao senhor Steven Spielberg. A generosidade e otimismo dele não tem fronteiras (...) A ajuda dele nesse filme significou muito para mim, e a amizade entre nós significa mais ainda,” disse o cineasta no discurso durante a estreia.
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