Após a morte do líder do Queen, o baixista se afastou dos palcos, dos outros integrantes e da vida pública
John Deacon foi o integrante do Queen que mais ficou abalado com a morte de Freddie Mercury, em 1991. Em um dos relatos do documentário The Show Must Go On: The Queen + Adam Lambert Story, Brian May e Roger Taylor relembraram como foi a reação do colega na época.
"John surtou e decidiu que ele não conseguiria lidar mais com a indústria da música, era um período estranho. Realmente a banda estava acabada", disse o baterista.
Apesar de ter continuado na banda por mais seis anos, Deacon se afastou aos poucos do integrantes restantes até anunciar que queria deixar a banda, em 1997. Segundo o site Express UK, o músico evitou o contato com os outros integrantes mesmo após o ressurgimento da fama do Queen com o sucesso do filme Bohemian Rhapsody.
"É a escolha dele. Ele não quer entrar em contato com a gente. John foi delicado desde o começo", disse May.
O guitarrista ainda disse: "Eu acho que perder Freddie foi muito difícil para ele também. Ele enfrentou um processo incrivelmente difícil ao ponto de que tocar com a gente tornava as coisas mais difíceis".
Apesar do afastamento do baixista, May disse que ainda mantém Deacon informado sobre todos os projetos do Queen, além de sempre consultá-lo para tomar decisões importantes, principalmente, relacionadas a parte financeira.
"Nós não decidimos nada da parte financeira sem falar com ele [...] Ele continua com os olhos nas finanças. John Deacon continua sendo John Deacon."
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