Por muitos anos, Julian chamava o pai de 'hipócrita' por defender a paz, o amor e destruir a própria família
Julian Lennon, quem completa 58 anos nesta quinta, 8, relembrou os últimos dias do pai, John Lennon, e falou como o músico estava "extremamente feliz." A informação é do Express.
Por muitos anos, Julian achava John Lennon "hipócrita" por defender a paz, o amor e destruir a própria família: "De vez em quando havia abraços, mas sempre existia uma tensão desconfortável," afirmou em entrevista ao The Telegraph em 1998.
Porém, com o passar dos anos, Julian fez as pazes com as memórias com o pai e o período de infância - e apareceu em diversos eventos dedicados ao ex-Beatles, sempre com a mãe Cynthia Powell.
Julian tinha 17 anos quando John Lennon foi assassinado em Nova York no dia 8 de dezembro de 1980. Na época, o cantor havia lançado o disco Double Fantasy. O filho se recorda das últimas conversas com o pai. "Estávamos nos dando bem e falando muito mais ao telefone, sabe, quando eu tinha 15, 16 e 17 anos," afirmou em entrevista especial à BBC Radio.
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"Lembro-me de morar no Norte de Gales na época, passei seis meses ou um ano internado e finalmente voltei para casa. Eu morava na casa da minha mãe e terminava," continuou. "Também recordo do meu pai tocar 'Starting Over' no telefone, acabara de mixar. Absolutamente adorei."
Quando escutou Double Fantasy, Julian contou ao pai como "amou" o disco: "Só me lembro disso como sendo o último tipo de momento, ouvi-lo extremamente feliz em um lugar alegre. Fiquei muito feliz e ansioso para vê-lo novamente. Enfim, apenas em outra dimensão..."
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