Álbuns do Homem de Preto com o produtor Rick Rubin chegam às lojas em caixa de luxo, no dia 24 de março
Ainda que clássicos do country como “Ring of Fire”, “I Walk the Line” e “A Boy Named Sue” formem o legado mais popular e conhecido de Johnny Cash, são os discos que ele gravou com o produtor Rick Rubin para a American Recordings que solidificaram sua obra. Em 24 de março, estes seis álbuns serão relançados novamente em vinil, em uma caixa de luxo.
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A parceria de Cash com Rubin e a gravadora American Recordings começou em 1994, com o disco que leva nome do selo. Uma coletânea de inéditas e covers feitas por Cash – como “The Beast in Me”, de Nick Lowe, e “Thirteen”, de Glenn Danzig –, American Recordings dispensou qualquer exagero de produção, evidenciando os graves envolventes do cantor.
O álbum que deu sequência, American Recordings II: Unchained, de 1996, foi ainda mais ousado, trazendo Tom Petty and the Heartbreakers como a banda de acompanhamento de Cash e expandindo o alcance das covers para incluir canções de Beck e Soundgarden.
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A série de discos adquiriu importância de renascimento artístico para o Homem de Preto, que, fisicamente, já estava com saúde em degradação. A versão dele para “Hurt”, do Nine Inch Nails, de American IV: The Man Comes Around, de 2002, junto a seu vídeo, viriam a simbolizar os últimos dias de Cash. Ele morreu no ano seguinte.
Lançados de forma póstuma, American V: A Hundred Highways e American Recordings VI: Ain't No Grave foram ambos feitos a partir das sessões de American V. “Like the 309”, que aparece em A Hundred Highways, foi a última canção que Cash compôs em vida.
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A estreia dele pela American Recordings, homônima, foi nomeada Melhor Álbum de Folk Contemporâneo no Grammy de 1995, enquanto Unchained venceu o Grammy de 1998 como Melhor Álbum Country.
Abaixo, ouça a versão de Cash para “Rusty Cage”, do Soundgarden.