O novo filme dirigido por Taika Waititi estreou no último domingo, 8, no Festival de Cinema de Toronto
Setenta e cinco anos após a Segunda Guerra Mundial, o diretor Taika Waititi (Thor: Ragnarok) dividiu os críticos e irritou os alemães com o lançamento de Jojo Rabbit, uma sátira ao nazismo, durante o Festival de Cinema de Toronto, no último domingo, 9.
O portal Collider classificou-a como "a obra mais doce e engraçado sobre nazistas que você já viu", elogiando seu grande coração e a maneira hábil com que ela faz "os nazistas parecerem pequenos."
Baseada no livro de Christine Leunens, Caging Skies, a narrativa gira em torno de Jojo (Roman Griffin Davis), um alemão solitário de 10 anos com um melhor amigo imaginário: o próprio Hitler. No decorrer da história, Jojo descobre que a mãe (Scarlett Johansson) esconde uma jovem judia (Thomasin McKenzie), de quem se aproxima.
No entanto, alguns críticos não ficaram tão impressionados. "Os nazistas em Jojo Rabbit estão muito distantes da realidade, então é fácil rir das circunstâncias em questão. Isso não é apenas grosseiro, mas dissimulado... os nazistas não eram apenas idiotas", escreveu o crítico do IndieWire. Enquanto isso, a Variety criticou o filme por "jogar seguro", sendo quase uma "versão Hitler de Meninas Malvadas."
Desde que o trailer em alemão foi divulgado, comentários consideraram a paródia "desagradável e louca", ou, até, "um lixo". "Você não deve fazer piada sobre essas coisas", escreveu um dos usuários.
No Brasil, Jojo Rabbit será lançado em 30 de janeiro de 2020. Assista ao trailer abaixo: