Ginasta romena ficou com o terceiro lugar na final do solo na ginástica artística após determinação da Corte Arbitral do Esporte
Os advogados de Jordan Chiles entraram, nesta segunda-feira, 16, com recurso no Supremo Tribunal Federal da Suíça contra decisão da Corte Arbitral do Esporte que fez a atleta devolver medalha de bronze recebida durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Para o time jurídico da ginasta americana, "a Corte Arbitral do Esporte violou o direito fundamental de Chiles de ser ouvida ao se recusar a considerar a evidência em vídeo que mostrou que seu recurso foi feito a tempo — em contradição direta com o que foi encontrado na decisão da Corte" (via People).
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Os advogados da atleta também chamaram atenção para o envolvimento do presidente da Corte Arbitral do Esporte, Hamid G. Gharavi, com a Romênia — país representado pela ginasta que acabou ficando com o terceiro lugar na final do solo da ginástica artística.
Gharavi atuou como conselheiro jurídico para a Romênia por quase uma década e estava representando o país ativamente quando a situação das medalhas surgiu. Por isso, os conselheiros de Chiles acreditam que houve "conflito de interesses".
Jordan Chiles ficou sem a medalha de bronze após a Corte Arbitral do Esporte aceitar recurso de ginastas romenas no início de agosto. Ana Barbosu e Sabrina Maneca-Voinea tiveram pontuação superior à de Chiles na final feminina do solo na ginástica artística.
O Comitê Olímpico Internacional declarou que a medalha de Chiles deveria ser devolvida e realocada para Barbosu, atleta da Romênia que ficou com o terceiro lugar por critério de desempate.
Rebeca Andrade e Simone Biles permanecem com o ouro e a prata, respectivamente.