David Mueller processou Taylor, afirmando que ela foi a causa da demissão dele de uma rádio; juiz afirmou que ele não conseguiu provar isso
O juiz responsável pelo caso de assédio sexual a Taylor Swift indeferiu o processo do radialista David Mueller contra a cantora, após o DJ ter sido incapaz de provar que Taylor havia feito com que ele fosse demitido da estação de rádio onde trabalhava em Denver, nos Estados Unidos.
David Mueller, que é acusado de assediar Taylor sexualmente durante uma foto tirada no meet and greet na rádio KYGO em 2013, processou Taylor, a mãe dela, Andrea, e o diretor de promoções de rádio, Frank Bell, por US$ 3 milhões, alegando que o incidente – a qual ele se referiu como “falsas acusações” – resultaram na demissão dele da estação de rádio.
Taylor Swift testemunha em julgamento contra radialista: “Ele apalpou minha bunda por baixo da saia”
Taylor entrou com uma ação contra Mueller pelo valor simbólico de US$ 1, “como exemplo para mais mulheres que possam resistir a tornar públicos outros casos ultrajantes e humilhantes como este”, segundo o processo da cantora.
Na última quinta, 10, Taylor testemunhou sobre o caso: “Foi definitivamente uma apalpada… Uma apalpada muito demorada. Ele apalpou minha bunda por baixo da saia”, ela disse. Ela ainda se referiu ao acontecimento como “horrível e chocante”. A fotógrafa que fez a imagem ainda testemunhou, dizendo ter presenciado o assédio.
Na última sexta, 11, o juiz William Martinez disse que ele consideraria o argumento dos advogados de Taylor, após o testemunho de Mueller, de que o DJ falhou em provar que Taylor teria forçado a rádio KYGO a demiti-lo. Na tarde da sexta, 11, Martinez indeferiu as alegações de Mueller contra Taylor.
No entanto, o júri continuará a ouvir o caso de Mueller contra Andrea Swift e Frank Bell. Os últimos argumentos do julgamento acontecerão nesta segunda, 14, quando o processo de Taylor terá início, segundo a CNN.