Baldwin argumentou que os promotores ocultaram evidências 'substanciais' do grande júri, mas os promotores responderam que ele ainda infringiu a lei
Alec Baldwin perdeu sua tentativa de que seu caso de homicídio culposo fosse arquivado. Uma juíza do Novo México negou seu pedido e manteve sua acusação após uma audiência na semana passada. A nova decisão significa que o ator deve ir a julgamento com júri em julho sobre alegações de que ele apontou uma arma cenográfica para a diretora de fotografia Halyna Hutchins e disparou a bala real que a matou durante a produção do filme de faroeste Rust, em 2021.
O ator de 66 anos se declarou inocente, alegando que não é responsável pelo tiroteio mortal porque não era responsável pela segurança no set de filmagem, não tinha motivos para suspeitar que sua arma cenográfica pudesse conter uma bala real e não puxou o gatilho de seu revólver militar de ação única calibre .45.
Os advogados de Baldwin detalharam os motivos para o pedido de arquivamento, incluindo a alegação de que os promotores retiveram provas “Ilibadas” do grande júri. “As instruções do júri eram imprecisas”, que “o estado não avisou o grande júri” de que poderia solicitar a apresentação de provas e testemunhas não oferecidas pelos promotores, e que algumas testemunhas de acusação prestaram depoimentos ao grande júri que eram contrários ao depoimento que essas mesmas testemunhas prestaram no julgamento da armeira de Rust,Hannah Gutierrez-Reed.
A juíza do Tribunal Distrital do Novo México, Mary Marlowe Sommer, negou a moção de Baldwin alegando que não viu provas de “má-fé” por parte dos procuradores. “O promotor tem amplo poder de decisão sobre quais provas apresentar ou excluir do grande júri, e os tribunais não, revisarão quaisquer decisões de boa-fé que o promotor tome a esse respeito, uma vez que a acusação seja devolvida”, escreveu ela. “Não há alívio pós-acusação para uma acusação, uma vez que o grande júri devolve uma acusação sem uma demonstração de má-fé do Ministério Público.”
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