Mãe de Michael Jackson alega que a produtora também é responsável pela morte do Rei do Pop, e justiça dos EUA recusou o pedido da empresa de que ação fosse descartada
Na última quarta, 2, a juíza da Corte Superior dos Estados Unidos Yvette M. Palazuelos negou o pedido da produtora AEG Live de que fosse descartado o processo que Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, está movendo contra a empresa. Segundo o serviço de notícias City News Service reportou e a agência Associated Press repercutiu, foi decretado que ela poderá seguir em frente com a ação na qual acusa a AEG, responsável pelos 50 shows que Michael Jackson realizaria em Londres a partir de julho de 2009, de ter colocado seu "desejo por enormes lucros" à frente da saúde e segurança do Rei do Pop.
A produtora havia entrado com uma moção pedindo que a ação de Katherine fosse cancelada alegando que não teve nenhuma responsabilidade nas decisões médicas feitas pelo Dr. Conrad Murray, que se declarou inocente no caso e será julgado por homicídio culposo pela morte do cantor.
"As ações e inações da AEG levaram à morte de Michael Jackson em 25 de junho de 2009", diz o processo, de 15 de setembro de 2010, que alega negligência, quebra de contrato e fraude. O documento ainda afirma que a empresa não alterou a rotina extenuante de ensaios do músico mesmo depois que ele chegou para trabalhar aparentando estar drogado e desorientado nos dias anteriores à sua parada cardíaca. A ação cita, também, entre outras coisas, que Prince Michael, filho mais velho do Rei do Pop, teria visto o pai morrendo e sofrido um grande trauma e abalo emocional.
Yvette M. Palazuelos determinou que a família Jackson e seus advogados têm 20 dias para apresentar provas dessas acusações (contando a partir da última quarta, 2, quando a decisão foi tomada).