Apesar de não haver uma resposta quanto à autenticidade das faixas, foi determinado que nem a gravadora nem os responsáveis pelo legado do cantor podem ser processados pela comercialização das canções
Os juízes responsáveis pelo processo que acusa três músicas do Michael Jackson de serem falsas (alegando que não é o Rei do Pop cantando), emitiram uma decisão judicial na última terça, 28, afirmando que nem a Sony nem os responsáveis pelo legado deixado pelo cantor podem ser culpados, e foram retirados do caso. A declaração, porém, não apresenta uma resposta para a questão da autenticidade das faixas “Breaking News”, “Keep Your Head Up” e “Monster”.
As canções foram disponibilizadas no álbum póstumo Michael, lançado pelo selo Epic Records, da Sony, em 2010. Não demorou muito para que fãs e parentes notassem uma diferença de estilo e inconsistências presentes nas músicas em questão, alegando que na verdade teriam sido cantadas por um impostor. Em 2014, a fã Vera Serova iniciou a ação judicial coletiva contra a Sony, os responsáveis pelo espólio de MJ e os produtores envolvidos.
Apesar de publicações equívocas divulgarem a informação de que a gravadora teria feito algum tipo de confissão em corte, ainda não se chegou a uma conclusão se as músicas são falsas ou não. Em 2010, as duas partes defenderam a genuinidade das faixas, mas desde então voltaram atrás na afirmação, dizendo que talvez houvesse a possibilidade de que os vocais fossem de um impostor, mas que o selo não deveria ser considerado culpado por fraude, pois acreditou na palavra dos produtores quanto à autenticidade.