O músico relembrou os problemas que cercavam os integrantes e os processos de criação dos disco da banda
Julian Casablancas revelou conflitos e tensões entre os integrantes do The Strokes durante os últimos anos da trajetória da banda. Em entrevista ao The Guardian, o vocalista contou como os músicos se sentiam em relação um ao outro e ao trabalho criado por eles.
“Eu acho que não é tão controverso, realmente. Existia conflito e medo. E nós superamos isso e nós gravamos discos, mas não foi, você sabe, a partir do puro amor fraternal e inspiração musical.”
De acordo com Casablancas, em certo momento, os integrantes sentiram a “necessidade de não estarem vinculados por um contrato” para manter uma banda que estava “limitando as vidas pessoais deles”.
Já Albert Hammond Jr, guitarrista do grupo, relembrou a trajetória dos músicos e a constante pressão do mercado para entregar um trabalho de qualidade que supera a obra anterior.
“O sucesso era apenas essa coisa estranha, vaga e devagar. Nosso segundo disco foi tipo: ‘Se nós não fizermos algo rápido o bastante, então está acabado’. Então nosso segundo álbum não foi tão bem quanto o primeiro e o terceiro não foi tão bem quanto o segundo. Então nunca tinha esse sentimento de “Nós conseguimos! Rolem os créditos’. Sempre foi essa coisa meio ansiosa meio animadora de ‘Que inferno ta acontecendo?’”.
Apesar dos antigos conflitos, o vocalista afirmou que os problemas serão deixados para trás e disse: “Você sabe, talvez em alguns anos isso realmente não vai importar e eu apenas vou dizer… Eu poderia explicar isso, não é uma grande problemas”.
Além disso, Casablancasfalou que a banda conseguiu encontrar um caminho novo caminho por meio da criação de The New Abnormal, sexto disco da banda que será lançado no dia 10 abril, para criar “algo ainda melhor”.
“O que podemos fazer daqui para frente me anima mais do que eu estava, eu não sei, em toda minha carreira”, disse o cantor.
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