Após falas antissemitas de Kanye West, Adidas decidiu que voltará a vender produtos da Yeezy - e lucros são para caridade
Em processo, Adidas queria congelar US$ 75 milhões detidos pela YEEZY, marca de Kanye West, mas perdeu a ação, e afirmou como buscará o dinheiro apenas por meio de arbitragem privada, segundo informações da Billboard.
Na noite da última terça, 30, advogados da Adidas e Yeezy chegaram a um acordo, o qual fez a fabricante encerrar voluntariamente o processo. No entanto, a batalha legal ainda acontecerá, em um caso de arbitragem. Adidas possui argumento de que "conduta ofensiva" do rapper, principalmente pelos comentários antissemitas, causou o rompimento da parceria que foi um marco no mundo da moda.
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A Adidas deve voltar a vender os produtos Yeezy em breve. A marca encerrou colaboração com o Kanye West após falas antissemitas em 2022. Os lucros da "queima de estoque" serão destinados a instituições de caridade.
Bjørn Gulden, CEO da Adidas, admitiu que o fim da parceria afetou os negócios da empresa, que teve uma perda de 20%. Nos primeiros meses de 2023, as vendas tiveram queda de R$ 2 milhões só nos Estados Unidos, conforme apontado pelo NME.
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Gulden se justificou: "O que estamos tentando fazer agora é vender esses produtos... queimá-los não seria uma solução." A empresa afirma que não doará os itens para evitar que eles sejam revendidos por outras lojas.
O estoque de tênis Yeezy da Adidas é avaliado em € 1,2 bilhão (mais de R$ 6,4 bilhões na cotação atual). Gulden ainda elogiou Kanye West, afirmando que ele é "talvez uma das mentes mais criativas em nossa indústria."
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