Tony Saxon classificou o trabalho com o artista como ‘insano’
Kanye West está sendo processado por um ex-funcionário que acusa o rapper de obrigá-lo a trabalhar sob condições perigosas. Tony Saxon afirma ter trabalhado como gerente de projeto, zelador e segurança em tempo integral na casa de Ye em Malibu, Califórnia, e pede US$ 1 milhão, segundo divulgado pela Sky News.
Na ação, movida no Tribunal superior de Los Angeles, Saxon alega ter sido demitido após se recusar a exigências perigosas de West. O rapper solicitou que o ele retirasse o fornecimento de energia e as janelas da casa. Para o jornal, o colaborador disse que o rapper “queria que fosse como um abrigo antiaéreo”. Citando West, ele disse: “'Este vai ser meu bunker, meu lugar para sair da rede e me esconder'.”
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Saxon começou a trabalhar para Kanye West em setembro de 2021 para supervisionar trabalhos relacionados à construção, como limpeza, demolição, contratação de empreiteiros e coordenação de funcionários. Segundo o que conta o funcionário, ele passou todo esse tempo dormindo em condições precárias. “Encontrando espaços vazios no chão e usando o casaco como roupa de cama improvisada.”
A propriedade em questão foi comprada pelo rapper por US$ 55 milhões e passa por uma reforma. Saxon informa que as condições de trabalho e acomodação seguiram mesmo após reclamações, para ele e para outros trabalhadores “demolindo de forma insegura várias partes da casa sem equipamento de segurança.”
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O ex-funcionário conta ainda que foi instruído a trazer um gerador de energia para o terreno, mas não o fez pela falta de segurança para a operação e o rapper teria dito que ele se tornaria um inimigo como “um Clinton” ou “uma Kardashian” se não obedecesse.
“Insano” foi como Saxon classificou a experiência de trabalhar com o artista com uma “constante mudança, imaginando [qual West] estaria do outro lado da linha – o bom pastor ou o ditador maluco.” No processo, ele conta ainda que o pagamento de US$ 20 mil semanais nunca foi pago por Ye.
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