O presidente concluía Vingadores e queria incluir mulheres como protagonistas - hoje, o estúdio tem três
Mark Ruffalo revelou ao Independent nesta semana que Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, quase foi demitido do posto em 2012, por sentir que não existia caminho para a representatividade dentro dos filmes de super-heróis.
“Quando fizemos Vingadores,” relembrou Ruffalo, o Hulk da Marvel, “Kevin me disse: ‘Olha, talvez eu não esteja aqui amanhã. Ike[Perlmutter, dono da maior parte da Disney na época] não acredita que alguém assistiria um filme com uma mulher super-heroína. Então se eu estiver aqui amanhã, ganhei essa batalha.”
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Não foi despedido. De fato, conseguiu o que queria: “Aquele foi o ponto de virada para a Marvel,” acredita Ruffalo. “Porque Kevin queria heróis negros, mulheres, LGBTQ+. Mudamos todo o universo.
Agora, temos heróis gays, heróis negros, mulheres - o filme da Scarlett Johansson [Viúva Negra] é o próximo a sair, e temos Capitã Marvel, e depois farão She Hulk.”
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Ruffalo gosta do pioneirismo - afinal, é um reflexo da atualidade: “Nenhum outro estúdio está tão avançado nesse aspecto. Mas precisam… Essa é a p*rra do mundo. A cultura sempre está na frente da política.”
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