Em depoimento sobre acusações de assédio, Kevin Spacey afirmou que seu pai 'odiava homossexuais'
Durante o depoimento no tribunal de Manhattam na última segunda (17), pelo caso de assédio que está sendo acusado, Kevin Spacey afirmou que seu pai era "neonazista" e supremacista branco. As acusações foram feiras por Anthony Rapp em 2017.
No interrogatório, Spacey afirma que manteve sua sexualidade em segredo porque seu pai não gostava de homossexuais e nem de sua escolha profissional como ator. Ao se referir as acusações de Rapp,Spacey disse que ficou "surpreso, assustado e confuso", e embora não tivesse “ideia de onde isso poderia ter acontecido”, fez um pedido público de desculpas por recomendação de seus assessores, o que hoje lamenta.
A publicação de 2017 fez o ator admitir publicamente sua orientação sexual.
“Eles me acusaram de tentar mudar de assunto, de tentar desviar a atenção ou de que estava confundindo uma acusação com ser gay, o que nunca foi a minha intenção”, disse, entre lágrimas, acrescentando que “nunca teria feito nada para ferir a comunidade gay.”
Anthony Rapp processou o ator em novembro de 2020 e está pedindo US$ 40 milhões em danos por agressão e causa intencional de sofrimento emocional. O juiz distrital dos EUA Lewis Kaplan rejeitou a queixa de sofrimento emocional de Rapp, mas permitiu que a alegação de agressão continuasse.
A alegação será avaliada por um júri depois que Spacey apresentar sua parte e ambos os lados apresentarem argumentos finais.
Em 2017, Spacey viu sua carreira ir ladeira abaixo após acusações de agressões sexuais nos Estados Unidos, retiradas posteriormente. Na época, o ator estrelava a série House of Cards (2013) e foi cortado do elenco.
Em maio deste ano voltou a ser acusado em Londres de agressões sexuais contra três homens. Segundo a Variety, acredita-se que algumas das acusações são de o quando ator trabalhava como diretor artístico no teatro Old Vic de 2004 a 2015.
Kevin Spacey também foi cortado do filme 1242: Gateway to the West após novas acusações de abuso sexual na Inglaterra. Segundo divulgado pela Variety, o produtor do filme Bill Chamberlain substituiu o ator logo que recebeu quatro acusações de agressão sexual e uma de "causar um crime."
Ele será julgado no Reino Unido em 6 de junho de 2023, com duração prevista de três a quatro semanas.
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