Banda se incomodava com o fato de o público não estar interessado no restante da apresentação deles
A trajetória do Kings of Leon se divide entre antes e depois de “Sex on Fire”, música que, como nenhuma outra, fez com que a banda saltasse para o mainstream das rádios rapidamente. Em entrevista ao site Shortlist, a banda confessa que, por um momento, chegou a pensar que era hora de parar de tocá-la.
Vídeo: fã tira a roupa durante show do Kings of Leon e ganha convite para tomar cerveja com a banda.
Quando foi questionado sobre o assunto, Caleb Followill, vocalista do grupo, disse que “sim, rapidamente”, esse assunto foi conversado entre eles. “Eu diria que há dois anos, havia uma coisa de que nós definitivamente pensávamos em ir mais a fundo no nosso repertório – todos os tipos de raridades – e todo o público ia pegar uma cerveja ou urinar”, conta o líder da banda.
“Então, quando o ‘Sex On Fire’ chegava, era tipo ‘aaaarg!’ Mas eu aceitei isso: tocar essa música é como um tapinha nas suas costas, que faz você pensar, sabe, nós criamos isso e, não importa aonde você vá, você tem essa mesma reação.”
A banda revelou que precisou lidar com o fato de a música, de 2008, ser a mais popular do repertório – mesmo que o grupo esteja prestes a lançar o sexto álbum da carreira, Mechanical Bull. “É divertido ver as formiguinhas correndo de volta do banheiro”, diz o baterista Nathan.
“Quero dizer, assim que tocamos essa música, vemos as pessoas indo embora. E é assim: ‘Ok, você pagou apenas por essa música, está bem’.” Esse parece ter sido o caso, por exemplo, no Brasil, durante a apresentação da banda como headliner da primeira edição do festival SWU, em Itu, interior de São Paulo, em 2011.