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La Casa de Papel: 6 momentos icônicos em que Nairóbi ensinou sobre feminismo e sororidade

Em diversos momentos, a personagem incentiva as mulheres e repreende o comportamento machista dos homens ao redor dela

Julia Harumi Morita Publicado em 12/04/2020, às 12h00

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Alba Flores como Nairóbi em La Casa de Papel (Foto: Reprodução)
Alba Flores como Nairóbi em La Casa de Papel (Foto: Reprodução)

[Atenção: esta publicação contém spoilers de La Casa de Papel]

Nairóbi é uma das personagens mais queridas de La Casa de Papel. A crimonosa, cujo nome verdadeiro é Ágata Jiménez, é responsável por encorajar o grupo de assaltantes nas horas mais difíceis, além de ser a falsificadora oficial do grupo.

Nos discursos motivadores ou nos conselhos, Nairóbi não deixa de falar sobre feminismo e expressar apoio às mulheres. A assaltante também não pensa duas vezes em responder um comentário machista e assumir o poder no lugar dos homens. 

Recentemente a Netflix lançou a Parte 4 da série na plataforma de streaming e revelou o futuro da personagem - que não terminou nada bem na terceira temporada. E nós separamos os principais momentos em que Nairóbi ensinou sobre feminismo e sororidade. Confira:

“A p*** que manda”

Logo na primeira temporada, Nairóbi dá conselhos à Alison Parker sobre autoconfiança. A personagem pede para a jovem se olhar no espelho e dizer em voz alta: “Eu sou a p*** que manda”. 

Mais tarde, Nairóbi recebe o mesmo título e, após muitos tiros, brigas e ameaças, a frase aparece novamente escrita no caixão da personagem durante o funeral improvisado na frente do Banco da Espanha. (Foto: Reprodução)

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“Comece o matriarcado”

Uma das cenas mais clássicas da série acontece na primeira temporada durante o assalto à Casa da Moeda. Após Berlim descumprir as instruções do plano e causar conflitos entre os colegas, Nairóbi se nomeia comandante do assalto e diz para o Professor: “Comece o matriarcado”. (Foto: Reprodução)

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A briga de Denver e Monica

Antes de assaltarem o Banco da Espanha, Denver tenta convencer Monica a não participar do crime para cuidar do filho. Ao escutar a discussão, Nairóbi não pensa duas vezes em se intrometer e dizer que ali não há espaço para o patriarcado. (Foto: Reprodução)

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O comentário de Bogotá

Após pegarem as primeiras barras de ouro, Bogotá diz para Nairóbi que a bunda dela fica bonita com a roupa de mergulho. Extremamente incomodada, Nairóbi diz: “Eu não estou rindo. Por que fala assim? Por que? Aqui, eu sou sua chefe. Não vamos nos desrespeitar”.  (Foto: Reprodução)

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Quando consola Tóquio em relação ao sequestro de Rio

Durante o treinamento para o assalto no Banco da Espanha, Tóquio confessa para Nairóbi que se sente culpada pelo sequestro de Rio - afinal, o parceiro não seria capturado se não tivesse tentado fazer contato por telefone após a partida dela da ilha.

Mas Nairóbi relembra a amiga que é é livre para fazer as próprias escolhas e diz: “Você é uma mulher livre. É livre para ir em uma festa, é livre para sair de uma ilha e é livre para sair do planeta se quiser”. (Foto: Reprodução)

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“Porque temos que viver, senhores!”

Após se recuperar da cirurgia no pulmão, Nairóbi desce novamente para o local de fundição e ordena que a equipe volte ao trabalho. Mas os reféns dizem que estão com medo de derreter o ouro enquanto Gandía estiver solto. Então, a personagem explica que as mulheres, por exemplo, sempre estão com medo, mas vivem do mesmo jeito.

“Sabe o que dá muito medo também? Andar sozinha de noite na rua. Mas nós, mulheres, seguimos em frente. Pegue o medo pela mão e continue vivendo. Porque temos que viver, senhores!” (Foto: Reprodução)

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