"Essa é uma das acusações mais ridículas que alguém pode fazer sobre mim", afirmou a cantora
Em recente entrevista à revista Advocate, Lady Gaga detonou críticos que a acusam de "usar a comunidade gay para vender discos".
Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil - na íntegra e gratuitamente!
"Essa é uma das acusações mais ridículas que alguém pode fazer sobre mim", afirma a estrela pop de 25 anos. "Eu diria que a principal coisa em que penso todos os dias da minha vida, além dos meus fãs, de amar música, minha família e ser saudável, é em justiça social e igualidade de direitos."
Gaga tomou atitudes em uma controvérsia recentemente com a Target. A rede varejista estava planejando vender uma edição especial do disco Born This Way, lançado pela cantora em maio, mas membros da comunidade LGBT se sentiram ultrajados, já que a Target contribuiu com dinheiro para um comitê político que apoiava o candidato Tom Emmer, em 2010, que é contra direitos iguais para homossexuais. Após o incidente, Gaga decidiu cancelar as vendas.
"Ou você tenta e muda ou você não tenta", diz ela. "Ter uma postura ambígua como essa não é o que eu pretendo, obviamente. Eu gosto de ir direto ao ponto. Você está dentro ou fora. Sou de Nova York, entendo das coisas. Posso sentir cheiro disso a uma milha de distância."
A cantora de "Edge of Glory" está bem com os "rumores sobre mim como um ser humano. Isso vem junto com o fato de ser músico e ser também uma figura pública."
E o que a Mãe Monstro pensa de ser comparada a ícones como Madonna e Barbra Streisand? "Não há drama, não há inveja, não há competição", diz ela. "Elas só estão felizes de ver outras mulheres vencendo. Eu me sinto muito conectada a Madonna de diversas formas, como me sinto conectada a Barbra, Cher, Blondie e todas as mulheres que vieram antes de mim."