Nova-iorquina foi instruída a não realizar "cena do suicídio" durante o show
As estrelas do pop norte-americano Lady Gaga e Miley Cyrus se apresentaram na noite de segunda, 7, para a rainha Elizabeth II, da Inglaterra, e seu marido, o príncipe Philip, na Royal Variety Performance. O evento, presidido pela família real britânica anualmente e que visa a arrecadação de fundos para artistas, ocorreu na Opera House de Blackpool, no noroeste da Inglaterra.
Gaga executou "Speechless", do recém-lançado The Fame Monster. Para os padrões da nova-iorquina de 23 anos, o vestido de plástico vermelho mais a maquiagem de mesma cor foram considerados comportados.
Depois do número - que incluiu Gaga suspensa a três metros do chão, junto a um piano preto -, a cantora admitiu ao tabloide Mirror que foi instruída a abrir mão da "cena do suicídio" para se apresentar à monarca de 83 anos. No ato, comum em seus shows, Gaga finge se esfaquear e termina encharcada de sangue falso.
"Queria fazer a cena do suicídio, mas me disseram que não era apropriado. Também tive que baixar o tom de maneira geral", disse. Mas sem arrependimento. "Não importa, porque sou super fã da rainha."
Cyrus, a adolescente que ficou conhecida pelo papel de Hannah Montana na TV, cantou "Party in the USA".
Entre os elencados para o espetáculo estavam Whoopi Goldberg, Bette Midler, a cantora clássica de 14 anos Faryl Smith e o trio The Soldiers, formado por militares que lutaram no Afeganistão e Iraque.