Lana Del Rey afirma que foi "manipulada" a dizer que “gostaria de estar morta”

Cantora criticou o jornalista Tim Jonze no Twitter

Rolling Stone EUA

Publicado em 20/06/2014, às 17h43 - Atualizado às 18h57
- - Reprodução/Facebook
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Na semana passada, Lana Del Rey provou que realmente “Nasceu para Morrer” (como diz o título do álbum de estreia da cantora) ao afirmar que gosta tanto da ideia da morte que ela gostaria de já estar morta. Ela fez a revelação ao jornal britânico The Guardian. Quando os nomes de Kurt Cobain e Amy Winehouse vieram à tona na entrevista, ela expressou esse desejo mórbido. “Eu não quero continuar fazendo isso, mas estou”, disse ela ao jornal. E o “isso” quer dizer “tudo”. “É assim que eu me sinto”, diz ela. “Se eu não estivesse, não diria. Eu ficaria assustada caso soubesse que [a morte] está chegando, mas...”. Lana não terminou a frase.

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A cantora se retratou desse suposto desejo de morrer em três tweets – que ela deletou – falando que o jornalista do Guardian, o editor Tim Jonze, fez perguntas calculadas sobre morte que a levaram a fazer a declaração deprimente.

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“Eu me arrependo de ter confiado no Guardian”, disse ela, citando erroneamente o crítico Alexis Petridis. “Eu não queria dar a entrevista, mas o jornalista foi persistente. Alexis se fingiu de fã, mas estava escondendo uma ambição sinistra. Talvez ele que seja o tedioso procurando algo sobre o que escrever.”

“Tirando o fato de que Lana não se lembra quem a entrevistou, várias coisas sobre o comentário dela me parecem um pouco suspeitas”, escreveu Jonze, em resposta. “Ela podia não querer dar a entrevista, mas não foi o que pareceu – ela foi uma companhia ótima nos 70 minutos que passamos conversando, e parecia feliz em continuar além do tempo estipulado.”

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