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Lauren Cohan, de The Walking Dead, diz: "Todo mundo que faz parte já é um herói"

Personagem favorita dos fãs, Maggie fala sobre o ex-diretor da série, Frank Darabont, e a relação com os fãs

DAVID PEISNER Publicado em 20/10/2013, às 11h21

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Lauren Cohan - Frank Ockenfels/ AMC/ Divulgação
Lauren Cohan - Frank Ockenfels/ AMC/ Divulgação

Com a estreia da nova temporada de The Walking Dead esta semana, a Rolling Stone EUA está publicando diversas entrevistas com o elenco e a equipe da série. Leia abaixo a conversa com Lauren Cohan, a Maggie da série.

Como você reagiu quando conseguiu o papel?

Eu assisti à primeira temporada no voo de ida. Descendo do avião, caiu a ficha sobre no que eu estava me metendo. Estava nervosamente animada e ansiosa – na verdade, eu estava cagando de medo [risos].

Você fica receosa de criar laços fortes com o elenco sabendo que os personagens vão acabar morrendo?

Na verdade, você se envolve, porque é muito vulnerável. Você não escolhe de quem vai se aproximar, você apenas se aproxima. Nós já passamos por muitas coisas dentro e fora da série. Já trocamos duas vezes de produtor executivo e todos já tivemos que nos juntar pra impedir que outras mudanças afetassem a arte e a segurança que temos uns nos outros. Então, de muitos jeitos, isso tem ajudado a parte criativa. Somos como uma família.

O diretor Frank Darabont trouxe você para o elenco. O quão difícil foi quando ele foi mandado embora?

Foi um período tumultuado, no geral, porque o programa é um grande investimento. Isso me estressou no começo – emocionalmente, você está em muitos lugares. Eu desenvolvi um sério vício em açúcar e cafeína. Foi um triste adeus para uma pessoa que eu nem tive a chance de conhecer direito. Foi difícil para mim porque estava testemunhando essas pessoas que estavam lá desde o começo se despedindo, e vi que isso mexeu muito com eles. Mas ficamos bem. Havia o sentimento de não saber o que estava acontecendo. Era aquela criança que não sabia que os pais estavam se separando.

Foi mais difícil do que foi a saída do Glen [Mazzara, diretor que substituiu Darabont]?

Não. Eu acho que esse show é um pedaço grande que todo mundo divide. Crédito às pessoas que participaram e a Scott [Gimple, atual showrunner da série], que está fazendo um trabalho incrível. [O programa] É uma enorme fera criativa. As expectativas são imensas, e acho que todo mundo que faz parte já é um herói por ter topado o desafio.

Como o programa afetou sua vida?

Eu sou reconhecida, principalmente quando saio com mais alguém do elenco. Os atores vivem em dois prédios a cinco segundos de distância um do outro, e saímos para tomar café ou para beber alguma coisa juntos, então sempre somos reconhecidos. “Ei, essa menina parece aquela menina com o cara asiático. Ah, são eles mesmos!” Existe uma série de sites dedicados a provar que eu e Steven [Yeun] estamos juntos na vida real. O que é engraçado, porque não estamos. Obviamente, existe um fanatismo enorme sobre a série, mas é legal ser reconhecida por algo desse tamanho. Tem pessoas que gritam pra mim no supermercado: “Maggie! Maggie, eu te amo”!