Cantora, que tem problemas na justiça por evasão fiscal, assinou novo contrato com gravadora
Depois que Lauryn Hill manteve silêncio durante aparição na corte norte-americana por problemas com impostos, ela noticiou em sua conta do Tumblr na noite desta quinta, 25, que está firmando novo contrato com uma gravadora e explicou seu lado da história do que ela chamou de “uma batalha de mais de dez anos, por muito tempo travada em segredo”.
Crítica: Lauryn Hill tenta reconquistar público em apresentação em São Paulo.
Lauryn disse que se juntou à Sony para lançar um novo selo e novas músicas. “E sim, estou trabalhando em novas canções”, escreveu. Ela ainda descreveu o contrato como o “que melhor reflete minha contribuição verdadeira e me dá o contrato necessário para criar um paradigma que se encaixe em minhas necessidades”. “Tenho trabalhado nisso há muito tempo, não apenas por causa da minha situação legal, mas porque sou uma artista, amo criar e preciso de uma plataforma adequada para isto.”
No ano passado, a cantora foi condenada culpada por evasão fiscal de US$ 1,8 milhão entre 2005 e 2007. Ela se comprometeu a pagar US$ 554 mil antes de receber outra sentença nesta semana, quando um juiz federal decretou o pagamento de apenas US$ 50 mil. A corte ainda estendeu o prazo em duas semanas.
A ex-vocalista do Fugees lançou seu único disco solo, The Miseducation of Lauryn Hill, em 1998, e depois gravou projeto acústico com a MTV em 2002. Ela escreveu que recebeu apenas uma fração do faturamento que, segundo ela, veio de 50 milhões de unidades vendidas. “Apenas um conjunto completamente complicado de armadilhas, manipulações e acordos comerciais desiguais poderia colocar alguém que tenha feito as coisas que eu fiz nesta situação financeira”, ela escreveu.
Esta não é a primeira vez que Hill se pronuncia abertamente sobre seus problemas legais e com os negócios. No ano passado, ela escreveu que sentia que seu “potencial de trabalho” estava em perigo. “Eu fiz o que precisva ser feito para isolar minha família do clima de hostilidade, manipulação, preconceito racial e sexismo ao qual estava cercada”, disse ela na época.