Com quatro horas de duração, e dirigido por Dan Reed, o filme gerou um enorme impacto no legado do cantor
Aconteceu na noite do último sábado, 14, a primeira parte da cerimônia do Emmy 2019. E nela, surpreendentemente, o documentário polêmico Leaving Neverland levou para casa uma das estatuetas mais importantes do gênero no qual se encaixa.
A produção controversa da HBO, lançada em janeiro e responsável por gerar uma ruptura profunda entre aqueles que acreditam nas acusações de pedofilia feitas contra Michael Jackson, e os que não acreditam, ganhou o prêmio de melhor documentário.
Dirigido por Dan Reed, o filme também concorreu em outras quatro categorias voltadas para doc: melhor direção, edição de imagem, edição de som e mixagem de som.
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Deixando Neverland estreou no dia 25 de janeiro, no festival de Sundance, e as duas partes do longa (que somam 4 horas de material) foram exibidas pela HBO em março. Em 236 minutos, James Safechuck e Wade Robson dão seus depoimentos sobre os abusos que sofreram de Michael Jackson nos anos 1990, nas idades de 7 e 10 anos, respectivamente.
Em uma entrevista recente ao Daily Star, Matt Fiddes, ex-segurança do cantor, disse achar que as denúncias feitas contra o astro do pop contribuíram para a morte dele.
Além disso, La Toya Jackson, irmã de Michael, disse em uma entrevista de 1996, que ele era pedófilo.