Sucessos da década retrasada fizeram parte da curta apresentação da banda no primeiro dia de festival
Embora nem sempre lembrado, o Limp Bizkit é muito conhecido. O público do primeiro dia de Monsters of Rock neste ano descobriu isto. A banda, que entrou ao entardecer, surpreendeu as plateias de Korn e Slipknot com hits recuperados de mais de dez anos atrás.
Galeria: Cinco hits do festival Monsters of Rock.
O vocalista Fred Durst entrou em cena enquanto ainda era dia. Com uma camiseta estampada com o rosto de Sabotage, corrente de prata e um característico boné vermelho, saudou a receptiva plateia. “Monsters of Rock, yo”, saudou, e agradeceu antes mesmo de cantar os primeiros versos de “Rollin'”.
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Com a voz enjoada e marcante, o cantor percorreu o palco durante todo o show e, desenvolto, lembrou os sucessos do álbum Chocolate Starfish and the Hot Dog Flavored Water, de 2000. “Hot Dog” foi um deles. Vieram também “My Generation”, “My Way” e “Take a Look Around”, todos do mesmo disco.
Ao anoitecer ficaram mais nítidas as fantasias tecnológicas dos outros integrantes da banda. O baixista Sam Rivers tinha marcações iluminadas nos instrumento, enquanto o guitarrista Wes Borland tinha o rosto coberto por uma máscara cravejada de leds. Foi ele quem puxou o solo de “Sweet Child O' Mine”, mas fez mais sucesso com o riff de “Smells Like Teen Spirit”, que foi cantada na íntegra. Os trechos de Guns N' Roses e Nirvana serviram de introdução para o cover “Killing In The Name”, do Rage Against The Machine, aí sim mais adequado ao estilo da banda.
Pela segunda vez no país (a primeira foi há dois anos), o Limp Bizkit mostrou personalidade e também por isso Durst esfriou o espetáculo algumas vezes com discursos alongados. A banda, contudo, pareceu espontânea, e o cantor chegou a se aventurar no meio do público para interagir com os fãs.
Foi uma apresentação completamente apropriada para um festival – colocou a plateia para cantar mesmo que tenha deixado o hit “Nookie” de lado. Encerrou com “Break Stuff”, ainda mais antiga que as outras, mas fresca na cabeça de quem não escuta mais tais canções frequentemente.
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