Captain Fantastic – A Espetacular Trajetória de Elton John retrata a vida do músico britânico durante os anos 1970
Paulo Cavalcanti Publicado em 02/10/2018, às 12h09
Aos 70 anos, Elton John ainda segue na estrada, lançando discos interessantes e lotando estádios ao redor do mundo. Para provar que ainda existe um grande interesse em torno da figura dele, uma cinebiografia do cantor e pianista está em produção. Intitulado Rocketman, o filme traz Taron Egerton no papel principal. O primeiro trailer foi divulgado na última segunda, 1, e o longa deve estrear mundialmente em maio de 2019.
Rocketman passará por diversas fases da carreira do cantor britânico, evidenciando a década de 1970, quando ele emplacava hits como “Goodbye Yellow Brick Road”, “Crocodile Rock”, “Candle in The Wind”, “Rocketman” (que dá nome ao longa) e muitos outros sucessos. Este período da vida do astro é também o foco do livro Captain Fantastic – A Espetacular Trajetória de Elton John nos Anos 1970, de Tom Doyle, lançado pela editora Benvirá.
Para dar um tom inédito à obra, o autor entrevistou Elton John inúmeras vezes. Assim, conseguiu arrancar do astro fatos inéditos e reveladores, dando à obra um tom confessional. O retrato que Doyle pinta de John é de um homem extremamente talentoso, mas também acanhado e complexado, que para conseguir triunfar na vida artística, precisou ter que deixar para trás uma série de traumas e inseguranças. Na obra, o cantor fala de suas questões sexuais, de sua dependência em drogas e de como escondia sua timidez por meio de trajes ousados e óculos gigantescos e extravagantes. Apesar de tantos obstáculos, o músico conseguiu deixar o baixo astral pra trás e se estabelecer como um patrimônio da cultura pop.
O importante é que o livro também trata de forma exemplar a música de Elton John. O cantor fala de seus extravagantes shows na década de 1970 e revela como funciona a parceria que tem com o letrista Bernie Taupin, coautor de todos os seus grandes hits. Ele também recorda os grandes amigos como John Lennon e David Bowie, revelando que ver Bowie ao vivo “foi um ponto de virada para mim, porra, estabeleceu novos padrões”.
