Durante VMB, artista falou sobre a obra à Rolling Stone Brasil
Durante o VMB, Lobão conversou com a reportagem do site da Rolling Stone Brasil sobre a autobiografia que prepara a pedido da editora Nova Fronteira.
Produzido em parceria com Claudio Tognolli, colaborador da RS Brasil, o livro vai "fechar um ciclo" - que nem o próprio artista (não fale "músico", pois ele acha que vai é "terminar escritor") sabe especificar qual é. "Minha vida é muito acidentada. Não pensei em ser cantor. Mas virei.Tenho 52 anos e só sei que tenho um ciclo a encerrar."
Ele é macaco velho do mercado independente, protagonizou momentos de alta voltagem com Cazuza e pede se, por gentileza, um certo baiano de Santo Amaro pode receber seu recado: "Chega de verdade" (na faixa "Para o Mano Caetano"). Mas é bom não folhear o livro de memórias de Lobão, ainda sem data de lançamento, à espera de dinamites sobre os tempos musicais.
"Antes de eu nascer, já era interessante", veio a galhofa do camarada que dá um olé na fama de "encrenca certa" - no dia anterior à premiação da MTV, por exemplo, ele fez as vezes de modelo numa semana de moda em Porto Alegre.
Por hora, ele avançou "até os 10 anos" na labuta. "Só aí dão 150 páginas. Se for gastar isso para cada década... Faz as contas."