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Lollapalooza 2013: Planet Hemp encerra turnê em grande estilo no festival

Banda ainda vai gravar DVD ao vivo, mas reviveu hits como se fosse a última vez

Lucas Reginato Publicado em 31/03/2013, às 22h36 - Atualizado em 02/04/2013, às 18h05

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Planet Hemp - Carolina Vianna
Planet Hemp - Carolina Vianna

No dia 1º de agosto do ano passado, Marcelo D2 anunciou que o Planet Hemp se reuniria para uma turnê de shows pelo Brasil. A notícia acendeu em fãs de todo o país a vontade de rever a banda que fez história na década de 90. E depois de passar por cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Florianópolis, a banda encerrou a sequência com uma apresentação memorável no Lollapalooza.

O show do headliner neste domingo, 31, não mudou muito em relação aos outros dos últimos meses. Teve início com um vídeo da webcelebridade Gil Brother (que já foi da trupe Hermes e Renato), que em seu estilo característico iniciou o discurso obrigatório sobre a legalização da maconha.

A apresentação foi dividida em três atos, um para cada disco da banda. Usuário, de 1994, abriu o set com “Legalize Já”, “Dig Dig Dig”, “A Culpa É de Quem?”, “Fazendo a Cabeça” e “Phunky Buddha”. Uma incursão pelo hardcore não foi bem recebida pelo público, que fez poucas rodas de pogo. Como em uma provocação, D2 perguntou: “Isso é um festival de rock ou não é?”.

Marcelo D2 e BNegão, em confortante sintonia sobre o palco, não deixaram de fazer as já clássicas lembranças a ídolos que passaram pela vida da banda. Chico Science, Skunk e Sabotage ganharam homenagens póstumas e receberam agora a companhia de Chorão.

A política também teve espaço, além do tradicional discurso sobre as drogas, em manifestações de BNegão, que reclamou da retirada de índios de Museu no Rio de Janeiro e da presença do deputado Feliciano na Comissão de Direitos Humanos – este último tópico foi o mais frequente entre atrações nacionais do Lollapalooza.

Não só em relação à maconha, o show do Planet Hemp é um ambiente libertário. Todos dançam como têm vontade e parecem tentar recuperar os dez anos de ausência da banda como se fosse a última oportunidade. Mas para o paulistanos parece restar ainda mais uma chance – em entrevista à Rolling Stone Brasil no Lollapalooza, eles disseram que no dia 12 de julho irão fazer registro ao vivo em algum lugar ainda não definido em São Paulo. Leia aqui.