Cantora ainda levou uma bandeira LGBT e camisetas feministas ao palco Axe no terceiro dia de festival
Ao subir ao palco logo depois das 14h, horário geralmente menos popular no Lollapalooza, Tiê encontrou uma plateia consideravelmente grande, contando com a ajuda de uma sombra que freou por alguns minutos o sol forte do começo de tarde em Interlagos. E os fãs ganharam um início de dia bem além do que imaginavam.
Tiê mostrou o show do disco Gaya (2017), mas resgatou uma música de quase dez anos atrás. “Essa é a primeira música que eu fiz na minha vida”, disse, antes de ter problemas com o violão e cantar “Assinado Eu” em versão com guitarra. O improviso, no fim das contas, parece ter dado ainda mais emoção à performance, uma das mais bonitas (assim como “A Noite”).
Era só o começo. “Estou emocionada e é mais difícil cantar emocionada”, ela avisou. “Faz seis meses que penso nisso e uma semana que não durmo.” Tiê desceu pela lateral do palco e foi parar bem no meio da plateia, dando trabalho aos operadores de câmera e seus cabos: “Só não vão arrancar meus cabelos”, pediu. Depois, a cantora chamou um sujeito chamado João que encontrou para ficar abraçado com ela durante “Amuleto”.
A banda trazia algumas curiosidades. As backing vocals foram fãs selecionadas por Tiê pela internet e a saxofonista (que fez um solo em “Isqueiro Azul”) foi encontrada por ela em um bar. No fim, ela ainda cantou “Pra Amora” enrolada em uma bandeira LGBT e todos no palco vestiram uma camiseta com os dizeres “Lute como uma garota”.
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