Trio retornou ao palco Axe do festival três anos da primeira participação no Lolla
O Terno voltou ao palco Axe do Lollapalooza Brasil depois de três anos e o crescimento da banda ao longo destes anos é visível. Desde o show no mesmo festival, em 2015, o trio lançou um disco renovador, Melhor do Que Parece (2016), o vocalista Tim Bernardes deu início a uma aclamada carreira solo e, especialmente, o grupo está mais azeitado do que nunca.
O crescimento é visível no público, que lotou o palco Axe. “Só dá pra ver chão lá longe, perto do outro palco”, disse Bernardes. O Terno fala diretamente com uma geração de pessoas que têm entre 20 e 30, que ama o vintage e está ultraconectada à internet (a plateia foi ao delírio quando eles reproduziram a “voz” do Google, em uma brincadeira).
O repertório foi dinâmico, da desengonçada “O Orgulho e o Perdão” à melancólica “Volta”, passando pelo primeiro single do grupo, “66”, de 2012, e “O Cinza”, que tocada em São Paulo fica ainda mais significativa. Com um trio de metais, a sonoridade ficou ainda mais encorpada e a banda já tem um nível de domínio das canções que permite total liberdade nos arranjos (“Ai, Ai Como Eu Me Iludo” ficou mais acelerada; “66” sequer teve uma guitarra).
Conforme as faixas mais conhecidas iam gradativamente surgindo, a apresentação foi ficando mais quente, até o ponto em que Bernardes deitou-se no palco e acabou descendo para cantar no meio do público. Foi um show consagrador mesmo para uma banda que pode ser considerada “arroz de festa” nos festivais brasileiros.
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