“A sentença é pesada demais e, na realidade, é desumana”, disse ela em um comunicado
Madonna pode até estar enrolada até o pescoço com seus próprios problemas com as autoridades russas no momento. Ela terá que enfrentar um processo de US$ 10,5 milhões iniciado por um grupo de ativistas ofendidos pelos “danos morais” causados por ela durante seu show em São Petesburgo, quando protestou contra a proibição da parada gay da cidade. Ainda assim, a estrela do pop continua dando apoio ao grupo punk russo Pussy Riot, cujas integrantes estão presas. No último sábado, 18, ela divulgou um comunicado se manifestando contra a condenação das artistas, na última sexta, 17, por “vandalismo motivado por ódio religioso”.
Madonna é processada em US$ 10,5 milhões por apoiar comunidade LGBT russa.
"Eu protesto contra a condenação e a sentença do Pussy Riot a ficar na cadeia por dois anos por causa de uma performance de 40 segundos dando sua opinião política", Madonna disse no texto publicado em seu site. "Mesmo que se discorde a respeito do local que elas escolheram ou como elas escolheram se expressar, a sentença é pesada demais e, na realidade, é desumana. Eu convoco todos que amam a liberdade a condenar essa punição injusta. Eu imploro para que artistas do mundo todo se manifestem contra esse absurdo. Elas já passaram tempo o suficiente na cadeia. Eu convoco toda a Rússia a libertar o Pussy Riot."
Madonna tinha usado seu show de 7 de agosto em Moscou para pedir às autoridades russas que libertassem Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, integrantes da banda. Ela também usou um gorro ao estilo Pussy Riot durante a apresentação que tinha o nome da banda escrito atrás.
O grupo atraiu uma ampla gama de apoio internacional para a causa, incluindo o de músicos como Patti Smith, Paul McCartney, Sting e Red Hot Chili Peppers.