"Não se pode misturar política com um evento cultural", criticou Miri Regev, ministra da Cultura do país
Na noite do último sábado, 18, Madonna se apresentou na final do concurso Eurovision 2019, que aconteceu em Israel, na cidade de Tel Aviv. Como era de se esperar, a Rainha do Pop fez um show politicamente carregado, o que chamou a atenção da ministra da Cultura do país.
"Foi um erro. Não se pode misturar política com um evento cultural", criticou Miri Regev. Ela também demonstrou insatisfação com a própria organização do evento, por ter deixado esses elementos de protesto passarem.
Duas dançarinas que acompanhavam Madonna exibiram, na parte de trás de seus figurinos, as bandeiras de Israel e da Palestina enquanto se abraçavam. Em um tuíte, a cantora rebateu as críticas e defendeu seu posicionamento: "Madame X luta pela liberdade. Sou grata pela oportunidade de espalhar pelo mundo uma mensagem de paz e de união".
Sobre toda essa polêmica, a organização responsável pelo evento emitiu um comunicado afirmando que esse detalhe mencionado acima "não fez parte dos ensaios que foram aprovados" e que o "Eurovision não é um evento político, e a Madonna foi informada disso".
O show da cantora foi breve. Teve apenas a performance do clássico "Like A Prayer" e da nova "Future", que conta com a participação do rapper Quavo, integrante do Migos, que também subiu ao palco com ela.
Na última semana, Madonna anunciou que, apesar de pedidos feitos por artistas como Roger Waters, não cancelaria seu show em Israel: "Eu nunca vou parar de tocar minha música por causa dos planos políticos de alguém".
Assista à apresentação de "Future" abaixo.
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