Mais da metade da renda da Universal, da Sony e da Warner vem dos serviços digitais de música
Existe um certo mito de que as plataformas de streaming estariam afundando gravadoras e atrapalhando financeiramente outros setores da indústria fonográfica. Mas na realidade não é bem isso que acontece.
Para perceber como isso não é verdade, é só dar uma olhada nos números arrecadados em 2018 pelos três maiores selos da atualidade: Sony, Universal e Warner. De acordo com registros de investimento, juntas, as três empresas somaram US$ 6,93 bilhões.
Para se ter uma noção um pouco melhor, isso significa que por dia, elas arrecadam US$ 19 milhões, ou US$ 800 mil por hora. Mais da metade desses números vem dos serviços de streaming, e isso representa um bom aumento: em 2016 e 2017 esse ramo representava entre 35% e 40% da renda.
Ao mesmo tempo, a venda de discos físicos sofreu uma queda de milhões de dólares por causa da colossal ascenção de plataformas como Apple Music e Spotify.
Quando se analisa o rendimento total, a Universal fica na frente das outras duas, graças aos seus artistas assinados como Ariana Grande, Drake e Lady Gaga, que aparecem constantemente no topo das paradas.