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A Série Divergente: Insurgente: apesar de não ser brilhante, segundo filme da saga demonstra amadurecimento da trama

Longa-metragem estrelado por Shailene Woodley deve atrair um novo público à adaptação da trilogia para jovens adultos

Thiago Neves Publicado em 19/03/2015, às 14h44 - Atualizado às 15h27

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Insurgente - Divulgação
Insurgente - Divulgação

Um dos grandes méritos de A Série Divergente: Insurgente, além de um evidente amadurecimento da trama, que faz com que os diálogos de descolem – lentamente – da roupagem adolescente, é que os conflitos propostos no filme são resolvidos mais eficientemente, quando comparados aos do primeiro longa da cinessérie.

Polêmico, Sniper Americano é mais uma história sobre os guerreiros calados e solitários da filmografia de Clint Eastwood.

No longa, o segundo filme da franquia, Tris (Shailene Woodley) busca aliados nas mais diversas facções para combater o projeto autoritário de Jeanine (Kate Winslet). No caminho, ela enfrenta forte resistência das tropas da facção Audácia. No entanto, a heroína também tem de travar uma dolorosa batalha contra si mesma, precisando encarar uma sensação de deslocamento na segmentada sociedade na qual vive.

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A Série Divergente: Insurgente não é brilhante, longe disso, mas anima quem é fã da franquia. As falhas, apesar de menores, são as mesmas: as atuações deixam a desejar e o enredo não é lá muito envolvente, além de repleto de clichês. Mas há algo a ser celebrado: um notório amadurecimento dos personagens e a relação entre eles.

Diferentemente de outras franquias do gênero, como Jogos Vorazes, A Série Divergente: Insurgente segue a lógica do primeiro filme: cada longa da série é um capítulo finito, as pontes entre os filmes são mais bem definidas, sabe-se onde começa e termina cada capítulo da história. A dinâmica pode mudar em A Série Divergente: Convergente (parte 1 e 2), no entanto, a possibilidade parece pequena, já que o filme lançado quinta, 19, não apenas reafirma a fórmula, como a radicaliza: A Série Divergente: Insurgente poderia ser o fechamento da história de Tris e Quatro (Theo James). Trata-se de uma questão estilística, que não fragmenta a trama e satisfaz o espectador bissexto.

Com bom elenco e heroína de peso, Divergente é uma boa adição ao cinema de qualidade para jovens

Além dos atores já mencionados, estão em A Série Divergente: Insurgente Maggie Q, Ansel Elgort e Ashley Judd, que seguem no enredo e ganham a companhia de Octavia Spencer, Naomi Watts e Suki Waterhouse. A direção passou das mãos do norte-americano Neil Burger - O Ilusionista - para o alemão Robert Schwentke, de Plano de Voo e Red – Aposentados e Perigosos.