A saída de Matt Cameron, baterista original do grupo, iniciou um ciclo de trocas que apenas chegaria ao fim em 1998
Antes de Matt Cameron ocupar definitivamente o posto de baterista do Pearl Jam, a banda enfrentou dificuldades para encontrar alguém que permanecesse na posição. Foram seis trocas desde a formação do grupo, em 1990, até o retorno de Cameron em 1998.
Cameron deixou o grupo ainda em 1990. Apesar de ter gravado algumas demos para o Pearl Jam, o músico já tinha compromisso com o Soundgarden na época.
O substituto escolhido foi Dave Krusen, mas a trajetória dele com o grupo foi curta. Após gravar o álbum de estreia Ten (1991), Krusen precisou se internar na reabilitação por vício em álcool. Brad Wilk, do Rage Against the Machine, foi convidado para ocupar a posição, mas não permaneceu.
+++ LEIA MAIS: Qual é o maior hit do Pearl Jam? (Não é ‘Jeremy’ nem ‘Alive’)
Matt Chamberlain assumiu as baquetas na primeira turnê do Pearl Jam e deixou o grupo no mesmo ano para participar da banda do programa estadunidense Saturday Night Live. Chamberlain recomendou Dave Abbruzzese para ocupar a vaga, mas o baterista saiu após o lançamento dos discos Vs. (1993) e Vitalogy (1994).
Sem baterista mais uma vez, a banda chegou a entrar em contato com Dave Grohl, do Nirvana, que estava parado após a morte de Kurt Cobain em abril de 1994.
Grohl recusou, pois não desejava se envolver com música tão cedo. Então o quinto recrutado para assumir a bateria do Pearl Jam foi Jack Irons, ex-Red Hot Chili Peppers. A permanência do músico na banda durou quatro anos, entre 1994 e 1998, mas Irons precisou pausar a carreira por motivos de saúde.
A saída coincidiu com a separação do Soundgarden e, assim Matt Cameron retornou - de vez - ao Pearl Jam.
+++ KAROL CONKA NO DESAFIO 'MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO'