Praticamente desconhecido, o grupo norte-americano reuniu um bom público – e conseguiu escapar da chuva
Apesar de ter três álbuns lançados desde 2006, o Manchester Orchestra ainda é pouco conhecido. Mas, mesmo assim, reuniu um público consideravelmente animado no segundo dia do Lollapalooza, em São Paulo.
A banda – que não é de Manchester e nem tem formação de orquestra – iniciou a apresentação poucos minutos antes da hora prevista, as 16h58, quando o céu comecou a ficar nublado, em uma tarde que só havia sido castigada por uma garoa leve.
Praticamente sem concorrência nos outros palcos, foi fácil para o quinteto ser o centro das atenções. A abertura foi com “Pride”, de Mean Everything to Nothing (2009), a primeira das canções de constantes mudanças rítmicas que marcariam os 50 minutos de show.
O grande destaque do Manchester Orchestra foi o músico Chris Freeman que, de forma maníaca, alternou-se entre teclados e percussão, como em “April Fool” (de Simple Math, 2011), ou simplesmente chacoalhou a cabeça intensamente enquanto as guitarras harmonizam ao estilo Kiss em "Pensacola" (pense em uma "Shout it Out Loud" indie).
E quando as nuvens negras e o vento forte ameacaram castigar o Jockey Club com uma tempestade, o vocalista Andy Hull se despediu rapidamente e encerrou a apresentação, com dez minutos de antecedência.